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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Saudade de Herculândia C X I I - Capítulo I

Já dizia o filósofo Vicente Matheus, " Quem não quer se queimar não sai na chuva."
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Estou saindo na chuva. Já estou queimado há muito tempo. Uma queimadinha a mais não fará a menor diferença. Chegando agora do Zanzi Bar e após ter trocado experiências com meu amigo Comandante, não tenho a menor dúvida em externar ao mundo, minha inalienável ideologia.
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Hoje, é moda, bonito, politicamente correto, defender o meio ambiente. A maioria absoluta o faz , visando interesses inconfessáveis. Existe inclusive um termo moderno para classificar esses neo adeptos, "green washing".
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Vejam por exemplo essa cia de eletricidade oriunda de um país europeu, que até pouco tempo mantinha no seu site uma seção destinada ao público juvenil defendendo o meio ambiente e que na prática, mutila as árvores nos municípios em que distribui energia. Como tenho provas, muitas das quais expostas neste blog e no YouTube, não temo processo e posso declinar s
eu nome, edp - energias de portugal, tudo minúsculo mesmo. Se em Portugal procederem como o fazem aqui, seus diretores correm o risco de serem presos sem chance de fiança.
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Outra empresa que merece o mesmo conceito, esse tal de bradesco, que também não pode me processar porque documentei aqui sua "potoqueira" filosofia. O mesmo digo do atual prefeito de Pindamonhangaba, que se elegeu com discurso ecológico, esse mesmo discurso que se utiliza esse tal de partido verde, que de defensor do meio ambiente só tem a bandeira, um discurso que contradiz a prática apregoada. Tenho provas, aqui, do que afirmo.
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Nos anos 70 eu já pertencia ao Clube do Fordinho, que cultua a preservação do patrimônio histórico. Participei da II Convenção do Clube do Fordinho em São Bernardo do Campo no ano de 1970, na Chácara da Ford do Brasil, onde levei meu filho de apenas dois aninhos a compartilhar com esta filosofia.
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Plantei a mangueira, cuja foto está à margem, no ano de 1980, de fronte à minha casa, em área verde, cuja prefeitura nunca se preocupou em urbanizar e que em 1997, essa mesma prefeitura tentou suprimi-la (termo técnico usado por esses canibais), salva no peito e na raça, pois a circundei com três automóveis, me socorri da Polícia Florestal, da imprensa e do Jornal da Cidade de Pindamonhangaba, que enviou a repórter Deniele Simões
que realizou eficiente reportagem, a qual resultou em eficácia. Tenho o jornal do dia e a fita K-7 com a gravação, a qual, assim que conseguir profissional adequado a transformarei em DVD e a colocarei no YouTube.

Atribuo essa consciência ecológica ao meu saudoso avô paterno, Luiz Garcia Martinez, que proclamava como seu Deus, a "Natureza", sendo que até hoje, na minha querida terra natal Herculândia, ainda podem ser encontradas muitas árvores que o mesmo plantou há uns 60 anos atrás. Há poucos anos, um senhor imbecil, derrubou uma castanheira do Pará que meu avô plantou nos anos 50, numa propriedade no bairro da "Cinco", em Herculândia, porque a garotada atirava pedras com estilingues para colher as preciosas castanhas. Há que se perdoar tamanha ignorância do ignóbil senhor, que provavelmente ainda habita essa chácara urbana, chamada de Posto Velho.

Pois bem, esse preâmbulo se faz necessário para justificar a matéria que vem a seguir, enviada pelo meu querido amigo de infância, José Sylvio Simões Pinto, cujo pai, Sílvio Pinto, era um grande amigo do meu pai João Garcia.
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A princípio, não pretendia publicá-la no bloguito,
pois achava que poderia ferir suscetibilidades ,pois a mesma é muito forte e contraria o objetivo deste diário que é o congraçamento de seus frequentadores, porém, diante da eloquência do autor, da grande emoção externada em seu pensamento, da grande verdade ali depositada, decidi que o bloguito que se exploda e que a mesma seja exposta Brasil afora.
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Vamos então à sua publicação, senão antes externarmos ao grande amigo José Sylvio Simões Pinto, os nossos melhores agradecimentos.

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Atenciosamente,
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Sérgio Garcia.

7 comentários:

  1. Oi Sergio, Boa Tarde.

    O bloguito não explode não e continuará com mais leitores, pois ele é um excelente veiculo de comunicação e de cidadania.

    Beltran

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  2. Também acho Beltran. Apenas cumprimos com o dever cívico de compartilhar com nossos conterrâneos, os fatos que ocorrem em nossa cidade e que estão expostos aos olhos de todos. Sempre digo que: O pior cego é o que não quer ver. Neste contexto, nossos conterrâneos não o são. Expor os fatos sem medo de ferir suscetibilidades é outra coisa.
    Espero que todos compreendam as nossas mais honestas e sinceras intenções, sem qualquer vínculo político e sem receio.
    Um grande abraço a voce e a todos aqueles que comungam com nossa visão.

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  3. Olá Sergio:

    1. O bloguito, o Blogão e o Serjão, irão continuar desempenhando o seu excelente papel de bem informar e expressar a opinião própria e de seus leitores como eu, em tudo que diga respeito aos interesses de coletividade. Nesse contesto, tenho a firme certeza de que o Bloguito expressa e muito bem, as idéias e os interesses dos Herculandenses. Parabéns e continue sempre na ativa Sergio. É o que te desejamos.
    2. Li os comentários do J. Sylvio e da Sueli e digo que me emocionaram muito, e isto eu já havia dito ao José Sylvio via E-mail. Lendo essas crônicas, sentimo-nos como que se estivessemos mergulhando num passado que já vai se tornando distante, sentindo as cores e o perfume do jardim florido; o burburinho das moçoilas e da rapaziada desfilando em sentido contrário uns aos outros no lozango central e também na calçada perimetral e levantando a poeira onde o calçamento ainda se apresentava com pedriscos. De lá, partíamos para o cinema ou as vezes mais tarde para o esnooquer (bilhar) do Feliciano Lopes, os rapazes, ou do Bar Sorveteria do Fukuciro como também relembrou o Carlito. Entretanto o tempo foi passando, a sorveteria do Fukuciro e o Snooker do Feliciano Lopes foram fechando, cada um a seu tempo, o cinema também, mercê do aparecimento da TV e dos meios modernos de diversão e da facilidade de locomoção da juventude para outras cidades. Mas o Jardim, símbolo dessa época, continuava praticamente o mesmo, apesar das pequenas alterações sofridas ao longo de todo esse periodo. Conseqüentemente Sergio, há de compreender-se o natural inconformismo não só de nossa geração como de todos aqueles que veneram ou vivenciaram esse período bonito de nossa história, com as obras recentemente levadas a efeito, inconformismo esse que fica como registro no bloguito, porque mais nada pode ser feito para se repor o que se perdeu.
    3. O BANCO AGRICOLA DE HERCULÂNDIA-sp.
    Eu comecei no Banco Agrícola de Herculândia no ano de 1958 ou 1959 onde hoje é o Bradesco e continuei trabalhando nele até 1960, ano em que com o Toshio comprei o escritório do inesquecível Sr. Aristides Rodrigues Simões, pai do Seu Francisco R Simões e avô materno muito querido do Sylvio. Até alguns anos atrás eu ainda tinha a Carteira Profissional com todos os assentamentos do Banco. Infelizmente na mudança de escritório, extraviou-se e algum dia haverá de aparecer novamente, mas alguns anos atrás, o Sr. Francisco Simões, numa das visitas à meu Escritório, me mostrou a Ficha de Empregados do Banco com o meu registro e a minha fotografia. Eu comecei no Banco como CAIXA (havia naquele tempo, um só caixa) e cerca de um ano após passei a escriturário. No período em que trabalhei no Banco, era gerente o Sr. Francisco Simões e contador o Sr. Stocco. Trabalhavam também o Helio Rodella, o Zeferino Rodella, o Nelson Walderramas, que apelidamos de GARCES por causa do corte de cabelo escovinha semelhante ao do político LUCAS NOGUEIRA GARCES, o saudoso Andrezinho Valderramas, o Zé Carlos Bucheiro, Trabalhavam também o Eduardo Simões e o meu cunhado Luiz Emed, então muito novos e faziam pequenos serviços dentro do banco e entregas. O Zé Carlos Crispim (bucheiro) tinha a mania de tomar sorvete de massa com o pente de cabelo que sempre carregava no bolso e enfiava na boca, apenas para ver a nossa cara de nojo. Era um gozador nato. Você Sergio, deve ter entrado no Banco em Período anterior ao meu e saído antes de minha admissão.
    Desculpem, mas acho que me estendi demais no comentário. Foi sem querer.
    Abraços
    Beltran

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  4. Beltran,
    Seus comentários nunca são demais. Na verdade eles são "DEMAIS"!!! significando aqui que são ótimos. Quando a materia é boa, nada é longo, pois quando acabamos, sempre queremos mais. Seus comentários são ótimos e suas informações valiosíssimas. Quanta recordação! Quanta coisa boa! Bar do Feliciano, que saudades, meu amigo!
    Sabemos que nada é para sempre. Mas existem coisas que são intocáveis: Nossas famílias, nossos amigos e NOSSO JARDIM!!!!
    Um grande abraço e continue nos brindando com seus comentários.
    José Sylvio

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  5. Oi Sérgio/Sylvio

    No último comentário cometi uma omissão imperdoável. No rol dos funcionários do Banco Agricola, omiti o nome da única representante feminina a AGUEDA MORAES LOPES, a mais assidua. Chegava sempre antes dos demais funcionários e aguardava sentada na mureta de uma das jardineiras da parede frontal do Banco até abrirem as portas.


    Beltran

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  6. Meu caro Beltran:

    Antes da Agueda, trabalhou a Zenaide Correa Bernardes, lá na agência da Av. São Paulo, onde eu era o contínuo.

    Muito bem lembrado.
    Abração.
    Sérgio.

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  7. Bem lembrado, Sergio.

    Beltran

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