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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sábado, 7 de maio de 2011

Preparemos os bolsos, pra variar. Interesses de grupos serão debitados na conta do combalido contribuinte tupiniquim



1) GERAL Blog do Ricardo Noblat

Se dividido, Pará perderia a Vale para novo Estado

Câmara aprovou plebiscitos para criar Estados de Carajás e Tapajós

Usina hidrelétrica de Belo Monte, obra que é prioridade do governo federal, ficaria na área destinada a Tapajós

Felipe Luchete e Pedro Fonseca, Folha de S. Paulo

O Estado de Carajás, que ainda depende de um plebiscito para ser desmembrado do Pará, herdaria as maiores reservas minerais e os principais empreendimentos da Vale instalados na região.

Anteontem, a Câmara dos Deputados aprovou a realização de plebiscitos nos quais a população do Pará votará pela possível criação dos Estados de Carajás, no sul e sudeste paraense, e de Tapajós, a oeste. A votação tem um prazo de seis meses, mas ainda não foi definida pelo Congresso.

Caso a população confirme a criação de Carajás, ele teria a maior mina produtora de minério de ferro em operação no mundo, em Parauapebas, explorada pela Vale. Em 2010, Parauapebas, Marabá e Canaã dos Carajás, que integrariam o novo Estado, responderam por 80% de todo o CFEM (royalties de mineração) arrecadado no Pará.

Importantes reservas de cobre e níquel, exploradas pela Vale, também ficariam no novo Estado. A Tapajós e Pará sobrariam reservas de bauxita, como as do Rio do Norte, Juruti e Paragominas.

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Se dividido, Pará perderia a Vale para novo Estado

2) Leitor no Blog do Cláudio Humberto:

07/05/2011 | 00:54

Proposta indecorosa criará novos currais eleitorais

CH. Sobre mais esta patifaria dos nobres deputados federais, a criação de mais dois estados com a divisão do Pará. O Brasil precisa de reformas política e previdenciária, dentre muitas outras. Mas os pulhas pensaram apenas em criar mais currais eleitorais, e as

sim poderão se juntar, à gentalha existente na fétida pocilga do Congresso, mais uma leva de degenerados e usurpadores. Qual a necessidade de se criarem mais estados? Nenhuma. Se não existem recursos, ou eles são, como de hábito surrupiados, a criação de novos estados aumentará apenas as despesas, o que sobrará para os novos es

tados? Imaginem só a alegria destes pervertidos discutindo com governadorezinhos igualmente salafrários os milhares de carguinhos e CC’s com salários indecorosos. Se os estados estão com problemas financeiros ou estruturais é no Congresso que as ações de aju

da e reformas estruturais poderão ser propostas e aprovadas. Porém, o corporativismo asqueroso típico de Brasília falou mais alto. O Brasil e seu povo que se danem, eles só querem mesmo é se locupletar, e o mais loucamente possível.

Luiz Antonio Escaramuzi Garcia Estância Velha - RS

2 comentários:

  1. Nada é tão ruim que não possa piorar, e o pior reside no fato de que a representação Paulista - tanto na Câmara quanto no Senado – “ganhará” ainda (proporcionalmente) maior espaço para a sua já atual insignificância...

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  2. Eduardo Bresciani e Mariângela Galucci / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
    Lideranças envolvidas diretamente nas articulações para a criação de dois novos Estados dentro do atual território do Pará têm pendências com a Justiça. A realização de um plebiscito para a criação de Carajás e Tapajós foi aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados e pode permitir que estes políticos tentem candidaturas para cargos de ainda maior expressão, como governadores e senadores.

    Um dos principais negociadores na Câmara da aprovação da proposta de plebiscito para a criação de Tapajós, o deputado federal Lira Maia (DEM) é um dos campeões em números de processos no Supremo Tribunal Federal (STF).

    Ex-prefeito de Santarém, possível futura capital do novo Estado, ele é investigado ou réu em inquéritos e processos que apuram crimes de responsabilidade, desvio de verbas e irregularidades em licitações.

    Em 2009, o plenário do STF aceitou duas denúncias contra o parlamentar. Na primeira delas, ele foi acusado de envolvimento em irregularidades em 24 processos licitatórios para compra de merenda escolar da rede pública de Santarém. Na época dos fatos ele era prefeito do município. De acordo com informações divulgadas na ocasião pelo STF, o suposto superfaturamento teria sido de quase R$ 2 milhões.

    No outro inquérito, o deputado foi denunciado por formação de quadrilha e desvio de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). As supostas irregularidades teriam ocorrido também na época em que ele foi prefeito de Santarém.

    Lira Maia diz haver motivações políticas nos processos judiciais contra ele. "Todos os processos foram abertos com motivação política, como forma de tentar me descredenciar perante os eleitores numa tentativa de arregimentar algum proveito político em minha região."

    No caso da compra de merenda pública, ele afirma que suas contas foram aprovadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Em relação ao outro processo, diz que o caso está sendo analisado pelo Tribunal de Contas.

    Reduto eleitoral. Outro defensor da criação do Estado do Carajás, Asdrúbal Bentes (PMDB) também tem pendências na Justiça. Ele foi acusado pelo Ministério Público de oferecer laqueadura de trompas em troca de votos na eleição municipal de 2004. Bentes fez o parecer pela aprovação da proposta na Comissão da Amazônia e foi o deputado mais votado na região do possível Estado nas últimas eleições.

    Em 2007, o STF aceitou uma denúncia e determinou a abertura de ação penal. Atualmente, ele é secretário da Aquicultura e Pesca do Pará. A assessoria da secretaria informou que ele estava em viagem e não tinha como localizá-lo para comentar o tema.

    A realização dos plebiscitos foi aprovada em uma sessão esvaziada na última quinta-feira após intensa movimentação nos bastidores. Um dos poucos a questionar a forma como a proposta foi aprovada, o líder do PSOL, deputado Chico Alencar (RJ), destaca os interesses de políticos na criação dos Estados e, consequentemente, nos cargos que poderão ocupar. "Esses Estados nascem de uma mistura explosiva entre a necessidade real da população e os interesses subterrâneos de coronéis da região", criticou o deputado.
    http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110512/not_imp718156,0.php

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