Serjão, Gostei do blog. Pena que a cidadezinha hoje já sofreu tantas transformações que ninguém de lá jamais poderia se lembrar: os caminhões Reo, a rádio em ondas longas fundada por meu tio Plínio, o clube Marajoara (que ainda existe), os quebra-queixos em frente à escola, a professora Zilda, os trens da Paulista que passavam por outras cidadezinhas como Herculândia (rsrsrsrs), o campo de aviação, a bomba de gasolina, o Ramona de meu avô que chegou a andar movido a gasogênio, a fazenda Independência onde nascí, a menininha de minha idade chamada Dica, cuja mãe nos pegou num momento de afagos e gritou "vocês estão rosetando!", o pão que só saia às 5 da manhã por falta de farinha, as estradas de terra que ficavam intransitáveis quando chovia - e como chovia...- os cafezais, a japonezada do shindo-remei que não acreditava que o Japão havia perdido a guerra... Serjão, não me faça chorar. Tudo isso me leva aos meus 8 anos de idade, mas jamais posso me esquecer dessas coisas que marcaram para sempre minha infância feliz, lá na cidadezinha de Tupã. São coisas que mesmo agora, depois de velho, ainda guardo na lembrança... Tempos felizes, pois não sabíamos de nada... Abração, Flávio
Serjão,
ResponderExcluirGostei do blog. Pena que a cidadezinha hoje já sofreu tantas transformações que ninguém de lá jamais poderia se lembrar: os caminhões Reo, a rádio em ondas longas fundada por meu tio Plínio, o clube Marajoara (que ainda existe), os quebra-queixos em frente à escola, a professora Zilda, os trens da Paulista que passavam por outras cidadezinhas como Herculândia (rsrsrsrs), o campo de aviação, a bomba de gasolina, o Ramona de meu avô que chegou a andar movido a gasogênio, a fazenda Independência onde nascí, a menininha de minha idade chamada Dica, cuja mãe nos pegou num momento de afagos e gritou "vocês estão rosetando!", o pão que só saia às 5 da manhã por falta de farinha, as estradas de terra que ficavam intransitáveis quando chovia - e como chovia...- os cafezais, a japonezada do shindo-remei que não acreditava que o Japão havia perdido a guerra... Serjão, não me faça chorar. Tudo isso me leva aos meus 8 anos de idade, mas jamais posso me esquecer dessas coisas que marcaram para sempre minha infância feliz, lá na cidadezinha de Tupã. São coisas que mesmo agora, depois de velho, ainda guardo na lembrança...
Tempos felizes, pois não sabíamos de nada...
Abração,
Flávio