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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

André August Remi de Meijer; Quem estiver com planos para publicar algo: use este livro como modelo!

Caros amigos,

Na minha última visita à capital ganhei um belo presente na Casa da Memória, da Fundação Cultural de Curitiba. Trata-se do livrinho “Bosque da família Gallotti”, que acabou me proporcionando algumas horas de leitura instrutiva e deliciosa. A obra, que irradia simpatia, foi escrita e elaborada com amor evidente pelo Emilio Carlos Boschilia, ex-funcionário do IPARDES e do IPPUC. É um dos livros mais bem diagramados que tenho visto ultimamente; um verdadeiro encanto aos nossos olhos críticos. Quem estiver com planos para publicar algo: use este livro como modelo!
Contarem-me que a primeira edição está praticamente esgotada. Sugiro que vocês entrem em contato com a editora (http://www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/), suplicando que logo produzam uma segunda edição e que inclusive aproveitem para corrigir os erros ortográficos (principalmente nos nomes científicos) e terem todas as plantas, aves e borboletas devidamente identificadas. (Para que serve essa fartura de especialistas em Curitiba se não é solicitada a sua ajuda?).
Agosto tem sido o mês mais frio deste inverno e, consequentemente, vi poucos exemplares de borboletas no litoral, apesar do número total de espécies ainda ser razoável: umas trinta (sem contar os hesperiíneos, de identificação difícil). Entre as poucas plantas nativas floridas se destacam o mulungu e a pitangueira; a última está atraindo legiões de abelhas. Flores vistosas exóticas há em abundância: aqui na chácara se trata principalmente de azaléia, beijo-de-frade, camélia, esponjinha-vermelha, hibisco e malvavisco. Assim, agosto está sendo o mês das flores vermelhas e roxas.
Na noite de anteontem chegou uma nova onda de frio e hoje a temperatura baixou para um grau negativo na madrugada; é um acontecimento bem raro na planície litorânea. Logo depois vieram os raios solares e o som alegre das aves, entre as quais se destacou a voz fininha e simpática da risadinha (Camptostoma obsoletum). Esse passarinho costuma descer ao litoral no fim de abril, para passar o inverno aqui e voltar ao planalto no início da primavera.
As “aves de verão” estão começando a chegar: em Curitiba a primeira foi o saí-andorinha (Tersina viridis), em 15 de agosto (Marcelo Villegas Vallejos, com. pess.) e aqui no litoral foi o bem-te-vi-pirata (Legatus leucophaius), ontem! Nos próximos dias espero a volta dos primeiros exemplares da andorinha-serradora (Stelgidopteryx ruficollis) e andorinha-do-campo (Progne tapera). Fiquem de olho nelas também.
Um grande abraço,
   NdaR; Imagem do beija-flor meramente ilustrativa.

André August Remi de Meijer

REFERÊNCIA
Boschilia, E.C. 2011. Bosque da família Gallotti: uma história urbana de recuperação e regeneração da natureza no paradigma de gestão ambiental natural de Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba. viii, 152 p.

André, muito obrigado por compartilhar conosco esta indicação. Um grande abraço.

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