CARRANÇAS
(20/01/13)
Antes de ser Vibasa,
a usina era um imenso
terreno
onde vicejavam
plantas, árvores
e, depois, vidas
cheirando a aço...
Aço composto de gente
obstinada,
sem nada
a perder em
horizontes insólitos.
gente sem temores,
sem desforra no basta,
sem tédio no passo,
sem lembranças de
passado,
gente de ideais
inconhos...
Antes de ser Vibasa,
foi escola
que entortou ares de
província,
repreendeu desaires com
rigor,
consertou
desajeitados,
impregnou-se de epigramas,
perpetuou iconoteca
– onde se guardaram, com
zelo,
imagens e façanhas
de profissionais notáveis
que edificaram a Vibasa:
Diógenes, Arnaldo, Flávio,
Sérgio Garcia, Cury,
Almeida,
Neves, Rubens Garcia,
Carlão,
Sofiatti, Zamaro,
Jamil, e tantos,
tantos outros,
de quem minha memória,
ignara e ignava,
não se lembra...
Pinda nunca teve
carrilhão,
mas deveria adotá-los
para, ao menos uma
vez por ano,
sem interrupção,
fazer vibrar seus
toques de aço,
com mistura ordenada
de ritmos,
em louvor
àqueles que mourejaram
pela construção de
seu orgulho maior:
a VIBASA...
Caro Gêmiguel, muito obrigado e um grande abraço.
Apareceu outra "carpideira" agora pranteando o surreal em prosas e versos.
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