Quero convidá-lo a um exercício mental. Comece imaginando uma penitenciária que não tenha guardas - nem armados, nem desarmados. Pense nos próprios presos tomando conta das instalações, de forma absolutamente ordeira!
Tente conceber, em seguida, que as chaves das celas fiquem permanentemente em poder dos próprios presos - que sejam eles a abrir e fechar as portas de forma absolutamente responsável. Agora respire fundo e tente visualizar a cena de detentos escoltando outros - algemados, se necessário - rumo ao Fórum para alguma audiência.
Para os casos de indisciplina, construa mentalmente uma comissão de presos julgando e penalizando seus companheiros com absoluto rigor. Acrescente uma pitada de pimenta nesta ideia: que cada caso seja devidamente...
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Sou advogado e atuo dentro de presídios, Não acredito no modelo existente, ele avilta, viola e violenta a todos que com ele tem contato.
ResponderExcluirAcredito que o exemplo não é a melhor maneira de ensinar, mas sim a única, e o texto descreve o modelo em que o exemplo produziu exatamente o que demonstrou: responsabilidade, civilidade e respeito, tudo o que é necessário para se viver, pacificamente, em sociedade.
Isso precisa virar notícia, precisa ser copiado, precisa ser incentivado.