Existe uma abismal diferença entre PODER e AUTORIDADE. O Poder tem seu exercício legalmente autorizado, enquanto a Autoridade, pela sua natureza absolutamente abstrata, existe apenas quando autorizada, consentida e permitida... Pode ter ares até de incongruência, mas podemos considerar possível imaginar que numa situação, digamos, hipotética, em se tratando de Poder Político, que a Autoridade pode até prescindir, por algum tempo, da presença do Poder, mas impossível, mesmo por pouco tempo, o exercício do Poder se desnudado da Autoridade... Nas Democracias Parlamentares, diferente do sistema Presidencial, tal vácuo de Autoridade obtém-se rapidamente solução em face da disponibilidade constitucional de condições para dissolução do Parlamento e convocação imediata de eleições a fim de compor um novo governo mais afinado com a situação apresentada por impasses entre povo e governo! Nosso sistema, o Presidencial, (Registre-se aqui que o Partido atualmente no exercício do Poder (PT) programaticamente é parlamentarista) historicamente já produziu impasses cujas soluções não deixaram de se apresentar dolorosas. Convenhamos, pois nem margem há para divergir, com relação ao quanto é séria e grave a situação que se apresenta no momento político brasileiro, exatamente pelo acima exposto: permanência do Poder sem a consentida Autoridade, que pelo visto, começa irremediavelmente a desaparecer como neblina e sem se ter em vista mínimas condições de se recompor. Nem mesmo, acredito, conhecendo como conheço a natureza torpe dos políticos, cuja principal, diria mesmo, única, prioridade se constitui na sua própria sobrevivência, a decantada e corrupta “Base de Sustentação Política do Governo no Congresso” manterão seus compromissos frente a uma possível e eminente perda do indispensável consentimento sustentador da Autoridade dos atuais governantes, ocorrendo, e que ninguém alimente dúvidas quanto a isso, a mais vergonhosa debandada num clima de salve-se quem puder!... Bem, e daí? Daí? Daí que teremos irremediavelmente um vácuo ou vazio de poder, situação na qual, a própria Constituição Federal impõe de uma forma clara, incontestável e irrecorrível, mediante alegação de “cumprimento do dever de salvação nacional”, por “prazo definido”, mas que a vista de incontáveis exemplos na história, mesmo do nosso mundo contemporâneo, jamais foi obedecido: a indesejável intervenção... Oremos.
Sergio, procurei pelo nome de Carlos Reis no Facebook e não encontrei nada. Será mesmo esse o nome completo ouj pelo qual se identifica naquela rede? Abraço.
Caro ZSylvio; Creio que assim dará certo, acesse o link abaixo, depois clique em compartilhar, aparecerá o símbolo do Facebook, a seguir, faça login, que estará na página do Carlos Reis. Abração. Serjão http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=irXgfHDIOQM
O Poder, autoridade e o fim de um governo
ResponderExcluirRAUL RIBAS
Existe uma abismal diferença entre PODER e AUTORIDADE. O Poder tem seu exercício legalmente autorizado, enquanto a Autoridade, pela sua natureza absolutamente abstrata, existe apenas quando autorizada, consentida e permitida... Pode ter ares até de incongruência, mas podemos considerar possível imaginar que numa situação, digamos, hipotética, em se tratando de Poder Político, que a Autoridade pode até prescindir, por algum tempo, da presença do Poder, mas impossível, mesmo por pouco tempo, o exercício do Poder se desnudado da Autoridade... Nas Democracias Parlamentares, diferente do sistema Presidencial, tal vácuo de Autoridade obtém-se rapidamente solução em face da disponibilidade constitucional de condições para dissolução do Parlamento e convocação imediata de eleições a fim de compor um novo governo mais afinado com a situação apresentada por impasses entre povo e governo! Nosso sistema, o Presidencial, (Registre-se aqui que o Partido atualmente no exercício do Poder (PT) programaticamente é parlamentarista) historicamente já produziu impasses cujas soluções não deixaram de se apresentar dolorosas. Convenhamos, pois nem margem há para divergir, com relação ao quanto é séria e grave a situação que se apresenta no momento político brasileiro, exatamente pelo acima exposto: permanência do Poder sem a consentida Autoridade, que pelo visto, começa irremediavelmente a desaparecer como neblina e sem se ter em vista mínimas condições de se recompor. Nem mesmo, acredito, conhecendo como conheço a natureza torpe dos políticos, cuja principal, diria mesmo, única, prioridade se constitui na sua própria sobrevivência, a decantada e corrupta “Base de Sustentação Política do Governo no Congresso” manterão seus compromissos frente a uma possível e eminente perda do indispensável consentimento sustentador da Autoridade dos atuais governantes, ocorrendo, e que ninguém alimente dúvidas quanto a isso, a mais vergonhosa debandada num clima de salve-se quem puder!... Bem, e daí? Daí? Daí que teremos irremediavelmente um vácuo ou vazio de poder, situação na qual, a própria Constituição Federal impõe de uma forma clara, incontestável e irrecorrível, mediante alegação de “cumprimento do dever de salvação nacional”, por “prazo definido”, mas que a vista de incontáveis exemplos na história, mesmo do nosso mundo contemporâneo, jamais foi obedecido: a indesejável intervenção... Oremos.
Sergio, procurei pelo nome de Carlos Reis no Facebook e não encontrei nada. Será mesmo esse o nome completo ouj pelo qual se identifica naquela rede? Abraço.
ResponderExcluirCaro ZSylvio;
ResponderExcluirCreio que assim dará certo, acesse o link abaixo, depois clique em compartilhar, aparecerá o símbolo do Facebook, a seguir, faça login, que estará na página do Carlos Reis.
Abração.
Serjão
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=irXgfHDIOQM
ok amigo vou tentar. abraço
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