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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

SONETO DA ÁRVORE SOBRE O RIO

Imagem colhida no taxiemmovimento

SONETO DA ÁRVORE SOBRE O RIO

Deito-me em ti com ramos e folhagem
E pássaros e orquídeas de loucura;
Do musgo do meu gesto nasce a imagem
Que atiro em teus caminhos de procura.

Em meus braços aflitos a paisagem
Transforma-se no vento que murmura,
E os raios iluminam a mensagem
Fogo que morre sobre a fonte pura.

Debruço em ti a sombra e a cor das mágoas;
Sou passado e futuro na tormenta,
Raízes marcham sob um chão que é cego...
Afogo-me no espelho destas águas:

— Guarda de mim a vida que se ausenta,
E estes frutos eternos que te entrego.

Paulo Lébeis Bomfim - 1926 - Enviada pelo José Raul

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