COM MEDO DO POVO
Os políticos sempre sentiram um medo desgraçado de urnas eleitorais e sei disso porque fui um deles. Mas os tempos mudam, e com ele os políticos, o mundo, as coisas e os medos! Político hoje já não tem mais medo de urnas, resalvando, claro, os chamados “bagrinhos” recrutados apenas para angariar votos para as suas legendas ou coligações. Políticos, hoje, nesses novos tempos passaram a ter, não simplesmente novos medos, mas uma inexplicável paúra do cidadão comum, do eleitor, ou seja, para propositalmente generalizar: do POVO.
Ontem, 30 de Agosto de 2012, “desfrutei” da oportunidade de medir o tamanho da indelicadeza (que me perdoe o autor da brilhante ideia...) adotada pela direção da Casa ao estabelecer normas de procedimento a ser cumpridas pelo cidadão que se dispuser a comparecer àquele Próprio municipal, que, “antigamente”, republicanamente se convencionava chamar de “A CASA DO POVO”.
Na referida oportunidade, sem pretender abusar da paciência dos meus concidadãos, confesso ter me sentido vítima de CONSTRANGIMENTO pessoal quando tentei adentrar o prédio para contato com um vereador amigo (meu candidato, por sinal) com quem, por telefone, havia agendado uma visita. Muito bem, estando de carro, me dirigi ao estacionamento disponibilizado para visitantes. Com a cancela fechada fui educadamente abordado e devidamente identificado pelo funcionário com apresentação de documentos pessoais e placa do veículo. Procedimento, convenhamos correto porque afinal a Câmara de Vereadores não é lá nenhuma “Casa de Mãe Joana”. Pois bem, em seguida a ter estacionado meu carro fui orientado por outro funcionário, também de forma correta e Cortês, a tomar uma rampa, pelos fundos do prédio, cujo acesso me levaria diretamente à recepção principal. No balcão da referida, veio, além de nova identificação pessoal, também o pior, o despropositado, o pouco inspirado para não dizer pouco inteligente, isto é, teria de me submeter, segundo a funcionária, ao constrangimento de ser também fotografado, constrangimento, diga-se de passagem, mesmo não sendo advogado, de duvidosa legalidade. Apenas para que fique bastante claro, não estou me referindo a câmeras de vigilância, úteis e tão necessárias nos dias que correm, mas me referindo a uma CÂMERA FOTOGRAFICA, mesmo! Claro que não me deixei submeter. Depois de registrar em alto e bom som que via na descabida exigência mero fruto de “distorção ou insuficiência intelectual” de alguém, me retirei e fui para outros afazeres. Quanto ao entendimento com o nobre vereador e dileto amigo que “tentei” visitar, certamente o farei, mas fora daquela “CASA DO POVO” para não me submeter ao desproporcionado constrangimento de ser recebido novamente, não como um cidadão, mas como pivete, como bandido, como narcotraficante ou ladrão comum.
Doeu, e muito, não só na minha qualidade de cidadão, mas também por ter sido membro daquela Casa, como vereador por duas legislaturas... Isto claro, nos tempos de CASA DO POVO.
José Raul Machado Ribas
RG. 3.864.083
Raul;
As fotos infra, as quais colhi em 13 de agosto de 2012, representam o meu apoio ao seu desabafo.
Um grande abraço, do seu amigo, Serjão.
Os políticos sempre sentiram um medo desgraçado de urnas eleitorais e sei disso porque fui um deles. Mas os tempos mudam, e com ele os políticos, o mundo, as coisas e os medos! Político hoje já não tem mais medo de urnas, resalvando, claro, os chamados “bagrinhos” recrutados apenas para angariar votos para as suas legendas ou coligações. Políticos, hoje, nesses novos tempos passaram a ter, não simplesmente novos medos, mas uma inexplicável paúra do cidadão comum, do eleitor, ou seja, para propositalmente generalizar: do POVO.
Ontem, 30 de Agosto de 2012, “desfrutei” da oportunidade de medir o tamanho da indelicadeza (que me perdoe o autor da brilhante ideia...) adotada pela direção da Casa ao estabelecer normas de procedimento a ser cumpridas pelo cidadão que se dispuser a comparecer àquele Próprio municipal, que, “antigamente”, republicanamente se convencionava chamar de “A CASA DO POVO”.
Na referida oportunidade, sem pretender abusar da paciência dos meus concidadãos, confesso ter me sentido vítima de CONSTRANGIMENTO pessoal quando tentei adentrar o prédio para contato com um vereador amigo (meu candidato, por sinal) com quem, por telefone, havia agendado uma visita. Muito bem, estando de carro, me dirigi ao estacionamento disponibilizado para visitantes. Com a cancela fechada fui educadamente abordado e devidamente identificado pelo funcionário com apresentação de documentos pessoais e placa do veículo. Procedimento, convenhamos correto porque afinal a Câmara de Vereadores não é lá nenhuma “Casa de Mãe Joana”. Pois bem, em seguida a ter estacionado meu carro fui orientado por outro funcionário, também de forma correta e Cortês, a tomar uma rampa, pelos fundos do prédio, cujo acesso me levaria diretamente à recepção principal. No balcão da referida, veio, além de nova identificação pessoal, também o pior, o despropositado, o pouco inspirado para não dizer pouco inteligente, isto é, teria de me submeter, segundo a funcionária, ao constrangimento de ser também fotografado, constrangimento, diga-se de passagem, mesmo não sendo advogado, de duvidosa legalidade. Apenas para que fique bastante claro, não estou me referindo a câmeras de vigilância, úteis e tão necessárias nos dias que correm, mas me referindo a uma CÂMERA FOTOGRAFICA, mesmo! Claro que não me deixei submeter. Depois de registrar em alto e bom som que via na descabida exigência mero fruto de “distorção ou insuficiência intelectual” de alguém, me retirei e fui para outros afazeres. Quanto ao entendimento com o nobre vereador e dileto amigo que “tentei” visitar, certamente o farei, mas fora daquela “CASA DO POVO” para não me submeter ao desproporcionado constrangimento de ser recebido novamente, não como um cidadão, mas como pivete, como bandido, como narcotraficante ou ladrão comum.
Doeu, e muito, não só na minha qualidade de cidadão, mas também por ter sido membro daquela Casa, como vereador por duas legislaturas... Isto claro, nos tempos de CASA DO POVO.
José Raul Machado Ribas
RG. 3.864.083
Raul;
As fotos infra, as quais colhi em 13 de agosto de 2012, representam o meu apoio ao seu desabafo.
Um grande abraço, do seu amigo, Serjão.
Serjão amigo:
ResponderExcluirHoje posso me confessar de bem com a vida e ir para a cama feliz! Feliz graças ao bom Deus, aos meus bons amigos e à consciência de que em minha cidade nem todos os ouvidos são moucos, e nem importa que sejam poucos, pois se os poucos se fizerem prosélitos de uma causa, seguidores se farão presentes pelo encorajamento do exemplo! Hoje a causa é pequena e sua pequinesa não importa, pois outras causas virão e ao se apresentarem encontrarão nas menores o impulso para ir à frente! Quem mais do o amigo Serjão sabe disso, após já tão calejado por tantas lutas e tantos exemplos? Hoje eu vi o ecoeantigos. com, e nunca me entusiasmei tanto, pois sem se voltar e de um só golpe, certeiro, transformou um simples protesto numa quase revolução...
Com um abraço do amigo,
Raul Ribas