(Não me veja na foto. Se veja.)
As nuvens se condensam no céu, para
em breve se precipitar.
A natureza se prepara, então, para
novamente chorar.
Será lançando sobre a terra,
intensamente, as divinas gotas que tudo pode
curar.
O homem estremece, se perdendo no
infinito. E, através do profundo olhar, tudo
reverenciar.
O movimento da vida traz à lembrança
de que é preciso, sempre, agradecer e, também, tudo
honrar.
As águas preencheram, com abundância,
os vazios da terra, oferecendo os meios para tudo
germinar.
A Natureza, por sua vez, seguirá seu
ciclo, em harmonia, expressando beleza e propondo o eterno
continuar.
O templo sagrado é iluminado, para
ser reverenciado. Pois, é o momento de orar para de todos, depois,
cuidar.
As preces do homem, ao contrário da
chuva que descem, sobem tocando o coração do Divino, num constante suplicar.
Entre as águas do mar e o azul do
céu, através do fluir do ar, a Natureza se revela e se põe tudo a
encantar.
Entre o belo tocar das águas de baixo
com as água que estão a se precipitar, o homem, como sacerdote, se coloca então
a rogar.
Neste momento, a Divina Sophia se faz
ouvir, pois a sabedoria suprema se revela num constante
produzir.
José Paulo
Ferrari – 25 de agosto de 2012, sábado de
inverno.
Grande Mestre José Paulo. Suas palavras sábias e poéticas, sempre serão um balsamo para a alma.
ResponderExcluirBeltran