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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sábado, 10 de agosto de 2013

SALMÃO?? "NEVER MORE!!"


Obrigado Aldo, um abraço.

6 comentários:

  1. José Raul Machado Ribas10 de agosto de 2013 às 15:28

    Durante boa parte da minha vida fui sempre um grande devorador dos peixinhos do nosso Rio Paraíba: traíra, lambari, curimbatá, bagre e veja bem, até o belo e delicioso dourado introduzido no rio e aclimatado sem prejuízo das espécies naturais do velho “Paraíba”! Claro que tudo até os anos 50, quando o processo de morte do generoso rio começou...

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  2. Editor, com relação ao artigo, peço permissão para tecer algumas apreciações filosóficas. Teço-as sem receio. Há 44 anos não utilizo em minha alimentação nada que implique em matar animais. Você é testemunha da minha intransigência nesse assunto.
    Como o ecoeantigos é uma tribuna livre, peço que nenhum leitor considere como proselitismo, o que escrevi.
    “Ninguém admite que sua verdade religiosa esteja no meio das mentiras alheias.”
    Embora Você não acredite em nada do que está descrito a seguir, fica o convite para pensar na grandeza do nosso Criador.
    Deus na sua infinita grandeza e misericórdia, não teria criado o homem para que ele precisasse matar animais para se alimentar.
    Somos criaturas comodistas. Na maior parte do tempo recusamos usar nossa mente para raciocinar, mesmo diante do óbvio.
    "Dois por cento das pessoas pensam, três por cento das pessoas pensam que pensam, e 95 por cento das pessoas preferem morrer a pensar." George Bernard Shaw - irlandês, crítico literário, dramaturgo e ensaísta, recebeu em 1925 o Prêmio Nobel de Literatura. (1856 - 1950)
    “Não creia que os animais sofram menos que os seres humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos. – Louis J. Camuti”

    “Não comer carne significa muito mais para mim que uma simples defesa do meu organismo. É um gesto simbólico da minha vontade de viver em harmonia com a natureza. O homem precisa de um novo tipo de relação com a natureza, uma relação que seja íntegra em vez do domínio. Não comer carne simboliza respeito à vida universal. Pierre Weil.”

    Como o artigo ultrapassou a extensão permitida, continuo no próximo bloco.

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  3. Continuação:
    Fonte: A desencarnação dos animais. Página 79 a 82, Editora do Conhecimento - Janete Marie Monteiro Figueiredo

    ... Então fomos ver o mar. Escolhemos um lugar onde os pescadores lançavam suas redes. Ficamos a observar. Achei horrível e brutal. A maioria dos encarnados pensa que, porque são peixes, eles sofrem menos. Que engano! Eles sofrem muito. A cada ano, a pesca comercial dizima milhares, e a morte não é rápida nem indolor. Quando não morrem esmagados dentro da rede, são estrangulados por elas ou morrem por choque térmico. Nenhum encarnado pode avaliar esse sofrimento. Como os peixes possuem terminações nervosas em abundância, registram muita dor. Quando estão machucados, contorcem-se, ofegam e exibem outros sinais de sofrimento. Quando são pescados e jogados fora d’água, morrem sufocados, com falta de ar. Se o pescador captura algum com arpão, são esfolados vivos. Fiquei observando e achei tão horrível e deprimente como nos matadores. Eles sentem medo, terror e muita dor. Infelizmente, os encarnados não acreditam na sensibilidade dos peixes. Os que são pescados com anzol e devolvidos ao mar por serem pequenos, sofrem as dores do ferimento na boca gravemente dilacerada. Outros, quando são soltos, têm o anzol preso nas brânquias ou até engolido.
    ...
    O mesmo acontece com os peixes ornamentais de um aquário, que sofrem de depressão com o barulho da televisão, o acender das luzes e os gritos das crianças. Fiquei triste com essa nova descoberta. Quando fiz Veterinária, soube disso, mas não atinei para a profundidade dessa informação. Aqui pude investigar e relatar com mais detalhes o que acontece com os peixes.
    Sobre os matadouros, no entanto, não posso fazer o mesmo, porque é algo tão terrível e monstruoso que não temos a permissão de dar detalhes.
    ... fomos a um lugar que me pareceu macabro: eram restaurantes que ficavam em frente às praias, onde compravam-se lagostas e caranguejos ainda vivos para que fossem jogados em água fervente. Um verdadeiro terror! Mas isso não é nada: alguns crustáceos eram confinados em água e, em seguida, mortos por descarga elétrica. Eles sofriam os horrores dessa crueldade e, após sua agonia, desencarnavam...
    ... - Meu Deus, como a Terra é atrasada! – exclamei; ao que Laís concordou.
    ...
    - Nunca pensei que iria presenciar tanta coisa ruim.
    - Quando o homem entender que somos todos irmãos, isso vai acabar.
    ...
    Ao encerrar minha apreciação sobre os peixes, de qualquer tipo, transcrevo dois comentários que encerram minha apreciação sobre pescaria e outras perversidades contra os animais.
    "Edgar Kupfer Koberwitz (um pacifista , objector de consciência e vítima do Holocausto, que foi enviado para Dachau para "ser uma personalidade forte a pensar de forma autônoma":
    “Enquanto estivermos matando e torturando animais, vamos continuar a torturar e matar seres humanos – vamos ter guerra. Matar precisa ser ensaiado e aprendido em pequena escala; enquanto prendermos animais em gaiolas, teremos prisões, porque prender precisa ser aprendido em pequena escala; enquanto escravizarmos os animais, teremos escravos humanos, porque escravizar precisa ser aprendido em pequena escala.” , e
    Ogonyok, uma das mais antigas revistas semanais ilustradas russas, editada desde 21 de dezembro de 1899.), publicou:
    “Entre cento e trinta e cinco criminosos, incluindo ladrões e estupradores, cento e dezoito admitiram que quando crianças queimavam, enforcavam ou esfaqueavam animais domésticos.”

    O meu respeito para com os animais é a minha profissão de fé em respeito ao Criador dos seres e das coisas. É como vivo o meu relacionamento com os irmãos de jornada na Escola da Vida.

    “Estou farto das oferendas queimadas de carneiros e da gordura dos animais engordados. Não me regozijo com o sangue de touros, ou de cordeiros, ou bodes. Não me trazei mais oferendas. Quando estenderes vossas mãos, ocultarei meus olhos, pois vossas mãos estão cheia de sangue. Isaías (1:11-15).

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  4. Continuando minhas observações, peço licença para transcrever um trecho do escritor Humberto de Campos, no artigo Treino para a Morte:
    "Preocupado com a sobrevivência além do túmulo, você pergunta, espantado, como deveria ser levado a efeito o treinamento de um homem para as surpresas da morte.
    A indagação é curiosa e realmente dá que pensar.
    Creia, contudo, que, por enquanto, não é muito fácil preparar tecnicamente um companheiro à frente da peregrinação infalível.
    Os turistas que procedem da Ásia ou da Europa habilitam futuros viajantes com eficiência, por lhes não faltarem os termos analógicos necessários. Mas nós, os desencarnados, esbarramos com obstáculos quase intransponíveis.
    A rigor, a Religião deve orientar as realizações do espírito, assim como a Ciência dirige todos os assuntos pertinentes à vida material. Entretanto, a Religião, até certo ponto, permanece jungida ao superficialismo do sacerdócio, sem tocar a profundez da alma.
    Importa considerar também que a sua consulta, ao invés de ser encaminhada a grandes teólogos da Terra, hoje domiciliados na Espiritualidade, foi endereçada justamente a mim, pobre noticiarista sem méritos para tratar de semelhante inquirição.
    Pode acreditar que não obstante achar-me aqui de novo, há quase vinte anos de contado, sinto-me ainda no assombro de um xavante, repentinamente trazido da selva matogrossense para alguma de nossas Universidades, com a obrigação de filiar-se, de inopino, aos mais elevados estudos e às mais complicadas disciplinas.
    Em razão disso, não posso reportar-me senão ao meu próprio ponto de vista, com as deficiências do selvagem surpreendido junto à coroa da Civilização.
    Preliminarmente, admito deva referir-me aos nossos antigos maus hábitos. A cristalização deles, aqui, é uma praga tiranizante.
    Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e o caiapós, que se devoravam uns aos outros.
    Os excitantes largamente ingeridos constituem outra perigosa obsessão. Tenho visto muitas almas de origem aparentemente primorosa, dispostas a trocar o próprio Céu pelo uísque aristocrático ou pela nossa cachaça brasileira.
    Tanto quanto lhe seja possível, evite os abusos do fumo. Infunde pena a angustia dos desencarnados amantes da nicotina.
    Não se renda à tentação dos narcóticos. Por mais aflitivas lhe pareçam as crises do estágio no corpo, aguente firme os golpes da luta. As vítimas da cocaína, da morfina e dos barbitúricos demoram-se largo tempo na cela escura da sede e da inércia., ..."

    ..."Faça o bem que puder, sem a preocupação de satisfazer a todos. Convença-se de que se você não experimenta simpatia por determinadas criaturas, há muita gente que suporta você com muito esforço.
    Por essa razão, em qualquer circunstância, conserve o seu nobre sorriso.
    Trabalhe sempre, trabalhe sem cessar.
    O serviço é o melhor dissolvente de nossas mágoas.
    Ajude-se, através do leal cumprimento de seus deveres.
    Quanto ao mais, não se canse nem indague em excesso, porque, com mais tempo ou menos tempo, a morte lhe oferecerá o seu cartão de visita, impondo-lhe ao conhecimento tudo aquilo que, por agora, não lhe posso dizer." Irmão X (H. Campos - Cartas e Crônicas)

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  5. Você esta pleno de razão Marcelo.
    Quem ensinou este garotinho, talvez com menos de dois anos, o qual emocionou sua mãe?
    http://www.youtube.com/watch?v=qldM4Jj0Mzk&noredirect=1

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