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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

terça-feira, 5 de março de 2013

Amor & paixão

José Raul Machado Ribas deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Relações amorosas longas": 

Sempre entendi que o amor é bom, mas que até se faz desnecessário na juventude. Muitos orientais ainda se casam por acordo selado entre os pais, logo, sem ter os noivos se conhecido antes do momento da cerimônia e nem por isso os casamentos deixam de ser duradouros. A paixão, entendo, é suficiente para manter a união nos anos de juventude. Mas e o amor? Ah, o amor! O amor se faz indispensável, sim, mas na idade madura e principalmente na velhice quando já ido o fogo ardente da paixão. Bom ressalvar que a muitos a paixão é vista como amor, quando não é verdade, paixão, até as flores, ao exalar seus perfumes nada mais estão fazendo do que despertando paixão para atrair seus amantes polinizadores, produzir frutos e fenecer, fechando o ciclo da vida porque o perfume numa forma de paixão se foi! Mas humanos não são flores e sendo humanos desfrutam um ciclo mais amplo depois dos frutos produzidos, e fenecendo lentamente carecem de algo mais do que as flores para sobreviver, precisam desesperadamente do amor, a essência da vida! 



Rosa Marin Emed deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Relações amorosas longas":

"Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente..."Não estaria Camões falando de paixão?
Arnaldo Jabor em seu livro "Amor é prosa, sexo é poesia", diz que "o perigo do amor é virar amizade, o perigo do sexo é que você pode se apaixonar". Atire a primeira pedra ou o primeiro suspiro quem sabe exatamente quando termina um e começa o outo e vice e versa.
Fico com a irreverência de Rita Lee; "amor é isso, sexo é aquilo e coisa e tal e tal e coisa..." tenho a ousadia de mudar para;amor é isso, paixão é aquilo e tal e coisa e coisa e tal....Explicar um e outro, juntos ou separados é tentar explicar o inexplicável...Que viva o amor feito paixão... ou a paixão feito amor...por todas as estações.

Obrigado Raul Ribas; gosto de seus comentários inteligentes e estimulantes...dariam um bom debate.
Rosa Marin Emed 


José Raul Machado Ribas  deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Amor & paixão":

“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer.”

Segundo consta, uma vestibulanda deu a seguinte interpretação para este soneto de Camões:

“Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão...
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo !”

Raul, muito obrigado e um abraço. Rosinha, muito obrigado e um abraço.

3 comentários:

  1. "Amor é fogo que arde sem se ver., é ferida que dói e não se sente..." Não estaria Camões falando de paixão?
    Arnaldo Jabor disse em seu livro "Amor é prosa, sexo é paixão"; que "o perigo do amor é virar amizade; o perigo do sexo é virar paixão" Atire a primeira pedra, ou o primeiro suspiro quem sabe exatamente onde termina um e começa o outro e vice e versa. Fico com a irreverência de Rita Lee..." Amor é isso, sexo é aquilo, e coisa e tal e tal e coisa..." Tenho a ousadia de mudar para ; o amor é isso, a paixão é aquilo...e coisa e tal e tal e coisa... Tentar explicar um e outro juntos ou separados é tentar explicar o inexplicável.
    Rosa Marin Emed

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    Respostas
    1. “Amor é fogo que arde sem se ver,
      é ferida que dói e não se sente,
      é um contentamento descontente,
      dor que desatina sem doer.”

      Segundo consta, uma vestibulanda deu a seguinte interpretação para este soneto de Camões:

      “Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia,
      tomavas uns antipiréticos,
      uns quantos analgésicos
      e Prozac para a depressão...
      Compravas um computador,
      consultavas a Internet
      e descobririas que essas dores que sentias,
      esses calores que te abrasavam,
      essas mudanças de humor repentinas,
      esses desatinos sem nexo,
      não eram feridas de amor,
      mas somente falta de sexo !”

      RAUL RIBAS

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    2. Já conhecia essa interpretação recebida via e-mail. A jovem vestibulanda contraria a ideia de que "o fogo da paixão" acomete apenas os jovens e sobrevive "como o perfume das flores" só na primavera. Ou não se faz mais jovens como antigamente? Alguns realmente têm como aliados os prozacs e afins contra as dores, inclusive de amores. E como grande mestre... o Google.
      Se fosse eu a avaliadora da prova, teria dúvidas entre a nota máxima pela criatividade irreverente, e a nota mínima pelo deboche inconsequente. Camões deve ter-se revirado no túmulo.
      Rosa Marin Emed

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