MONZA 1982 HATCH
PLACA PRETA
Era uma vez um adolescente, Ricardo
Garcia, residente em Pindamonhangaba/SP, cujo pai, nos anos 80, tinha um
automóvel Chevrolet, Monza, Hatch, ano 1982, preto, lindão, pouco rodado, adquirido do seu tio Durval, que o havia comprado zerinho, zerinho.
Imagem do Google, meramente ilustrativa
Determinado dia o jovem conquistou uma
garota das imediações e precisava impressioná-la. Pegou o possante do pai para umas voltinhas e rumou para local ermo.
Na época, desconhecia-se violência.
Ao retornar, exagerou um pouquinho na
velocidade e eis que danado de um poste prostrou-se à sua frente. O compadre Admilson encarregou-se de atender
o garoto e a moçoila na Santa Casa e comunicar o fato ao Pai.
Resultado, perda total, do Monza, claro.
Imagem do Google, meramente ilustrativa
Decorridas pouco mais de duas décadas, o
Ricardo, já estruturado economicamente, resolveu resgatar carro em questão,
idêntico. Após muita procura, acabou por encontrar em Campinas/SP, no ano de
2006, este modelo com alto índice de originalidade e o conserva desde então.
A próxima batalha seria aguardar o tempo
necessário à maioridade, 30 anos, para a obtenção de placa preta e quiçá, o
primeiro do Brasil, pois é sócio do CAAT – Clube de Autos Antigos de
Taubaté, entidade devidamente credenciada para esta graduação.
Eis que na chuvosa manhã do dia 17 de
março de 2013, no passeio promovido pelo CAAT em Paraibuna/SP, na Fazenda da
Comadre, o índice de originalidade de 84% foi certificado pela comissão de
vistoria, sendo o processo enviado à Federação Brasileira de Veículos Antigos,
a qual, após a constatação dos elementos fornecidos, emitiu o competente
certificado, que recebeu o nº 10326, datado de 09 de abril de 2013, enviando-o
ao Presidente do CAAT, Sr. Aldo D. Toledo Fusco, o qual procedeu à entrega na
Sede provisória do Clube.
Ato seguinte, os autos foram submetidos
à 122ª CIRETRAN de Pindamonhangaba, a
qual expediu o CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo,
liberando-o para a lacração, a qual foi devidamente procedida.
Este é o relato do primeiro Monza placa
preta do Brasil, pois pesquisamos na Internet e não encontramos qualquer
registro semelhante.
Os melhores agradecimentos ao CAAT –
Clube de Autos Antigos de Taubaté, pela competente operação de certificação.
Para completar a história faltou mesmo uma foto “Very closely” do Serjão no momento que recebeu a notícia! Ah, também ficou como lacuna para completar a fiel restituição histórica dos fatos: a escapadela para um “local ermo”! KKKKK...
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