No detalhe, eu (Beltran) de calça escura (magérrimo e se tivesse juízo teria continuado assim) com meu saudoso primo Felicio que partiu desta anos atrás
Caríssimos amigos.
No anexo segue
outra daquelas fotos de antanhos que minha irmã descobriu também bem no fundo de
um baú. No detalhe, eu de calça escura(magérrimo e se tivesse juízo teria
continuado assim) com meu saudoso primo Felico que partiu desta anos atrás,
companheiro de infância e juventude no apronto de tantas e “inocentes” artes,
mas nada que causasse qualquer comoção pública até pelo contrário,
sempre fui bem comportado. Essa foto foi tirada no ano de 1959 ou
no mais tardar inicio de 1960 e lembro-me disso porque ainda eu trabalhava no
Banco Agrícola de Herculândia, então em novas instalações hoje do Bradesco. Eram
também funcionários do Banco Agricola, uma sociedade Cooperativa de Crédito
Rural, o Helio Rodella, os irmãos Nelson e o Andrézinho Valderramas (o primeiro
chamávamos de Garcês em razão de sua parecença com um famoso político da época
que também cortava o cabelo à escovinha), a Agueda Lopes, o Zé Carlos Crispin
(Zé Carlos bucheiro). Gerente o Sr. Francisco R Simões e contador o Sr. Stocco.
O Zanoni, o Elias Raies e o Sérgio já haviam saído. Mas havia também no Banco
dois “piazinhos mascotes” com mais ou menos 8 ou 09 anos de idade, se tanto,
chamados Luiz Sallim Alle Emed e Francisco Eduardo Bernal Simões, sempre
juntos, em par, perfilados que nem guarda inglesa de costas para o balcão
observando atentamente e com curiosidade tudo o que acontecia nos diversos
setores do Banco. Lá eles compareciam especialmente nas férias escolares e em
algumas horas do dia em outros períodos. Como ocorria com eles e certamente com
vocês também deve ter ocorrido o mesmo, outros pais também faziam o mesmo com os
filhos naqueles anos para que fossem tendo contato e aprendendo desde cedo a
assumir as primeiras responsabilidades próprias da vida e da realidade do mundo.
Comigo, após um curto período na roça pegando firme no “guatambú”, trabalhei
também como gari na Coletoria em que era coletor o saudoso José Fernandes ( Zé
Garrucha), mesmo local onde hoje é o Bazar do Laudino, então ao lado da Farmácia
do Mamoni que depois foi do Chiquinho e do Jaime Fernandes, bem em frente do
saudoso Valdemar Pontes (secos e molhados). Detalhe: apesar de suspeito para
falar no tocante à mim, quanto aos outros “trabalhadores mirins”não tenho
conhecimento de que um só deles, meus conhecidos, tenha, na idade
adulta, se desviado do caminho do bem. Todos, indistintamente, se transformaram
em bons trabalhadores e excelentes chefes de família. Tempinho bom aquele
também. “Tá certo” que não havia televisão, Internet, informática, celular,
globalização, o telefone era tocado a maniveladas para chamar a central e esta
completar a ligação pra gente, mas a vida transcorria tranquila e sem
sobressaltos. Digo isto sem qualquer menosprezo pelo conforto e o lazer que hoje
nos proporciona essa parafernália eletrônica toda. Mas é bom lembrar que então
também éramos felizes, e muito felizes, apesar de então, não contarmos com
qualquer dessas modernidades que hoje abundam em nossos lares e
profissões e espero ver e usufruir nos próximos trinta ou quarenta
anos outra revolução tecnológica como a que estamos
presenciando.
Abraços à Vocês
Beltran Marin Gasquez
Muito bacana Beltran! Uma viagem no tempo! Fantástico relembrar tudo isso. Nos éramos felizes e sabiamos disso!!!
ResponderExcluirNas férias escolares eu trabalhava ou na loja do Tio Amador (a Casa Glória) ou na fábrica de queijos (Hercules). Al´´em de aprender e manter o ócio afastado, ganhava uns trocados que faziam a diferença!!!
Um grande abraço e espero também estar lá na frente... mais 30, 40 anos... será???
Abraços Sylvio. Lembro-me bem da Casa Gloria nos dois endereços. Se Deus quiser você estará lá na frente também. É facil, a esperança é a ultima que morre. Mantendo-a viva, nós seguimos atraz dela.
ResponderExcluirBeltran
Caro Beltran.
ResponderExcluirFoi com o salário do "Agrolândia", o Banco Agricola que comprei minha primeira bicicleta.
Bons tempos.
Abs Eduardo
De fato, bons tempos aqueles também, Eduardo
ResponderExcluirAbços.
Beltran