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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A NATUREZA DESAFIA O HOMEM

Texto recebido por e-mail e imagens do Taxi em Movimento

O terceiro milênio está dando sinais de que a natureza em fúria está disposta a incomodar a humanidade. São várias as maneiras de a natureza agir no mundo dos homens. As chuvas chegam de forma irregular e causam danos consideráveis na vida humana. As inundações têm sido frequentes no mundo inteiro e causado danos materiais e ceifado vidas. A falta de chuvas em diversos lugares tem causado danos nos campos, na vida das pessoas e animais que estão nas áreas de estiagem. Terrível é a situação do povo atingido pela seca ou excesso de chuvas. Quando a estiagem se prolonga, acontecem incêndios, faltam água e pasto para os animais e as plantações registram grandes perdas.

A natureza tem mostrado nos últimos tempos que está descontente com a humanidade. O homem tem mudado a topografia da terra, poluído lagos, rios e mares; tem construídos selvas de pedra, calçadas, impermeabiliza o solo com asfalto de tal forma que as águas das chuvas nessas áreas, ao correrem para lugares baixos, acabam gerando enchentes. O desmatamento indiscriminado causa o aquecimento da atmosfera, reduz a unidade do solo e propicia os desmoronamentos de terras dos montes quando a chuva chega em excesso. As razões para tantas catástrofes causadas pela fúria da natureza se devem ao mau uso do solo pela civilização humana.

Lamentavelmente, sempre que acontecem catástrofes de qualquer ordem, quem acaba sofrendo mais é a população de baixo poder aquisitivo e também os animais e as plantações. Os anos passam, décadas e séculos decorrem e os mesmos problemas continuam acontecendo. O mundo conheceu vários sistemas de política e nenhum deles conseguiu pôr fim a essa calamidade, que vem aumentando de ano em ano. As eleições são recheadas de promessas, renovando o chefe da Nação, governos Estaduais, prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, vereadores, e toda estrutura política é mexida, remodelada segundo as metas dos novos postulantes. Infelizmente, a realidade no Brasil não tem mostrado os resultados das promessas feitas na época das eleições pelos candidatos, frustrando, assim, o povo depois de os novos postulantes terem tomado posse. A mesmice tem-se perpetuado ao longo da existência brasileira. Apesar das grandes frustrações a que o povo está acostumado, nunca é tarde para que a classe política desperte para o bem e faça deste Brasil um verdadeiro celeiro de prosperidade, convertendo a miséria e os descasos em verdadeiros tesouros da Nação. O Brasil é grande e tem terras que podem dar leite e mel para todos.

Paul Morin (Paulo Hirano) paulmorin2002@terra.com.br

Curitiba

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