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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A tese do “se colar, colou”

MC Jaimão:

Está vendo porque digo que o seu grupo de combate às drogas enxuga gelo? O cartaz supra foi fotografado naquele colégio estadual e o governo federal está com peninha dos traficantes, enquanto nossa juventude...

{...} O governo atual parece não ser apenas a continuidade dos anteriores, mas uma cópia. Começa imitando o setor que teve o melhor desempenho do PAC, o de desculpas, em matrimônio com a frouxidão penal.

Funciona na base do “se colar, colou”. Alguém menos graduado lança uma tese estapafúrdia e espera a reação do público, da imprensa e do Congresso. Se a gritaria for geral, aparece um superior para dizer que “não foi bem assim”. Com barulho menor, o tema volta à pauta. Se ninguém reclamar, a barbaridade se concretiza. Vide “humanitarismo” pró-Battisti e os “recursos não-contabilizados” do mensalão.

A primeira experiência da administração de Dilma Rousseff é o perdão aos pequenos traficantes, lançado pelo secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Pedro Abramovay.

Com o apreço pessoal e profissional que merece, Abramovay quer aumentar o gigantesco problema. Pequeno é quem tem 1 quilo? Dois? Quanto? Carrega em quantidades menores os produtos do grande traficante e ambos escaparão do regime fechado. No fim, esse é o verdadeiro propósito do governo, esvaziar presídio. E, não fosse trágico, seria engraçado ouvir o governo reclamar de superlotação. Quem deve resolver? Ora, o próprio governo.

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