Em nossas idades somos, de certa forma, obrigados a nos acostumar com a perda de amigos, parentes e de pessoas que de alguma maneira marcaram nossas vidas. Mas, na verdade, nunca nos acostumamos a perder, afinal somos vencedores, pois, se assim não fosse, já não estaríamos também mais aqui.
E, como aqui ainda estamos, proponho que – pelo menos – rendamos nossas homenagens aqueles que, embora já não estejam mais aqui, fizeram nossas vidas melhores, nos alegraram, nos comoveram e nos incentivaram ao amor, a moral e ao bem.
Nesta data, em especial, nossa homenagem a John Herbert que “partiu fora do combinado” na tarde de hoje.
Carinhoso e saudoso abraço
José Paulo
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Para aqueles que nasceram lá pelos idos de quarenta ou cinqüenta, então, a sétima arte era uma preciosidade que podiam contar para alimentar suas almas e incentivar suas paixões, além é claro de algumas revistas como o Cruzeiro, Cinelândia e Revista do Rádio. Dentre estes, certamente, não há quem não conheceu “Alô Doçura”, uma comédia romântica produzida pela saudosa TV Tupi, inspirada no modelo da série americana I Love Lucy, estrelada pelo casal brasileiro John Herbert e Eva Wilma.
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Hoje, certamente, estes eternos amantes da arte de interpretação estão de luto, pois o amado e invejado galã John Herbert faleceu nesta quarta-feira, aos 81 anos, no HCor, hospital na região central de São Paulo, SP.
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John, que era ator, diretor e produtor de teatro estava internado desde o dia 5 de janeiro, quando deu entrada no hospital com um quadro de insuficiência respiratória. Ele sofria de enfisema pulmonar, doença respiratória crônica. O corpo de John será velado a partir de 17h desta quarta no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo.
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Vale lembrar que, descendente de alemães, John Herbert, nasceu em São Paulo, em 17 de maio de 1929 e começou a fazer teleteatro na TV Tupi, em obras como "Alô Doçura", "Sublime Amor" e "Éramos Seis". A partir dos anos 80, trabalhou em mais de 30 novelas da Globo, como "Água Viva", "O Mapa da Mina", “Esperança” e “Cabocla”. Seu último trabalho na emissora foi "Três Irmãs", de 2008.
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Como ator, atuou nos primórdios da Companhia Cinematográfica Vera Cruz e fez dezenas de filmes, como "O Petróleo é Nosso" (1954), "O Caso dos Irmãos Naves" (1966), "Cleo e Daniel" (1970), "Ariella" (1980), "As Sete Vampiras" (1985) e "Onde Andará Dulce Veiga?" (2008). Tornou-se também produtor teatral.
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Entre as décadas de 50 e 70, John foi casado coma atriz Eva Wilma, com quem teve dois filhos. Seu segundo casamento foi com Claudia Librach, com quem teve mais dois filhos.
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(Fonte uol.com.br)
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