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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

terça-feira, 5 de junho de 2012

(Dia Mundial do Meio Ambiente – oração)


Salve, meu querido! 
Uma recordação, neste dia em que muitos sequer lembram onde estão.. do solo que pisam, da água que bebem, do alimento que recebem! 

Carinhoso abraço, com saudades. 

José Paulo

(Dia Mundial do Meio Ambiente – oração)


Quando o homem olha para si mesmo e busca compreender sua origem e o significado de sua vida, seus pensamentos se perdem no passado e, infelizmente, contemplando todas as suas ações a vergonha toma conta de sua alma, estremecendo seu coração. 
Pois, muitas vezes, ele não se pode ver diferente de outros animais e se compara a todas as espécies dos predadores.
Com o detalhe que os irracionais, integrados à cadeia alimentar, não matam senão para alimentar-se, sem orgulho ou vaidade, só motivados pelos instintos da sobrevivência que, por si só, equilibram a vida. 
Quão vergonhoso é para nós, vil espécie, que deveria preservar a Vida e reinar sobre a Natureza, dizer-se imagem e semelhança do Criador, quando nossas ações ultrapassam as das mais baixas feras que se esgueiram nas noites das selvas.
Ó homem, do que esqueceste vós? 
Onde está tua supremacia, tua origem divina, o poder de tua razão e a força do teu coração? 
Talvez, subjugado pelo mal! 
Afastado da Verdade, aprisionado na ignorância! 
Quando, então, abandonarás as misérias humanas e encontrarás a liberdade, que deverá te levar a comungar com teus companheiros de jornada, neste mundo de expiação?
Somos uma única família, como os antigos povos hebreus, a peregrinar nesta imensa jornada em busca da libertação. 
Basta um só momento do afastamento da soberana razão, que como Moisés sobe ao monte para alimentar seu espírito, para voltarmos a fundir bezerros de ouro e adorar a nós mesmos, esquecendo que todas as espécies são irmãs e que, embora divididas em tribos, a fraternidade, liberdade e a igualdade deveria unir todos nós! 
Ó irmão de humanidade!
Se tuas mãos se mancham com o crime, minhas vestes já não são mais purificadas e a vergonha enrubesce minha face. 
O que me resta, senão curvar meu corpo, dobrar meus joelhos e orar... Suplicar, pelo perdão! 
Mas, minha oração, por mais silenciosa e solitária que seja, será uma ação no seio da humanidade, na eterna busca da conscientização! 
Pois, bem sei que não estou sozinho nesta minha humilde missão. 
Ó senhor... Perdão, perdão! Perdão, por mim e todos os meus outros irmãos!


Salve, meu querido!  Obrigado Mestre José Paulo Ferrari. Abraços.

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