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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Os Piazinhos



 No detalhe, eu (Beltran) de calça escura (magérrimo e se tivesse juízo teria continuado assim) com meu saudoso primo Felicio que partiu desta anos atrás
Caríssimos amigos.
No anexo segue outra daquelas fotos de antanhos que minha irmã descobriu também bem no fundo de um baú. No detalhe, eu de calça escura(magérrimo e se tivesse juízo teria continuado assim) com meu saudoso primo Felico que partiu desta anos atrás, companheiro de infância e juventude no apronto de tantas e “inocentes” artes, mas nada que causasse qualquer comoção pública até pelo contrário,  sempre fui bem comportado. Essa foto foi tirada no ano de 1959 ou no mais tardar inicio de 1960 e lembro-me disso porque ainda eu trabalhava no Banco Agrícola de Herculândia, então em novas instalações hoje do Bradesco. Eram também funcionários do Banco Agricola, uma sociedade Cooperativa de Crédito Rural, o Helio Rodella, os irmãos Nelson e o Andrézinho Valderramas (o primeiro chamávamos de Garcês em razão de sua parecença com um famoso político da época que também cortava o cabelo à escovinha), a Agueda Lopes, o Zé Carlos Crispin (Zé Carlos bucheiro). Gerente o Sr. Francisco R Simões e contador o Sr. Stocco. O Zanoni, o Elias Raies e o Sérgio já haviam saído. Mas havia também no Banco dois “piazinhos mascotes” com mais ou menos 8 ou 09 anos de idade, se tanto, chamados Luiz Sallim Alle Emed e Francisco Eduardo Bernal Simões, sempre juntos, em par, perfilados que nem guarda inglesa de costas para o balcão observando atentamente e com curiosidade tudo o que acontecia nos diversos setores do Banco. Lá eles compareciam especialmente nas férias escolares e em algumas horas do dia em outros períodos. Como ocorria com eles e certamente com vocês também deve ter ocorrido o mesmo, outros pais também faziam o mesmo com os filhos naqueles anos para que fossem tendo contato e aprendendo desde cedo a assumir as primeiras responsabilidades próprias da vida e da realidade do mundo. Comigo, após um curto período na roça pegando firme no “guatambú”, trabalhei também como gari na Coletoria em que era coletor o saudoso José Fernandes ( Zé Garrucha), mesmo local onde hoje é o Bazar do Laudino, então ao lado da Farmácia do Mamoni que depois foi do Chiquinho e do Jaime Fernandes, bem em frente do saudoso Valdemar Pontes (secos e molhados). Detalhe: apesar de suspeito para falar no tocante à mim, quanto aos outros “trabalhadores mirins”não tenho conhecimento de que um só deles,  meus conhecidos, tenha, na idade adulta, se desviado do caminho do bem. Todos, indistintamente, se transformaram em bons trabalhadores e excelentes chefes de família. Tempinho bom aquele também. “Tá certo” que não havia televisão, Internet, informática, celular, globalização, o telefone era tocado a maniveladas para chamar a central e esta completar a ligação pra gente, mas a vida transcorria tranquila e sem sobressaltos. Digo isto sem qualquer menosprezo pelo conforto e o lazer que hoje nos proporciona essa parafernália eletrônica toda. Mas é bom lembrar que então também éramos felizes, e muito felizes, apesar de então, não contarmos com qualquer dessas modernidades que hoje abundam em nossos lares e  profissões e espero ver e usufruir nos próximos trinta ou quarenta anos outra revolução tecnológica como a que estamos presenciando.

Abraços à Vocês


Beltran Marin Gasquez


Beltran, caro amigo, muito obrigado e um grande abraço. Anime-se aí, você, mais o ZSylvio, após a crônica que sairá logo mais, integrarão o  quadro de cronistas do bloguito.

4 comentários:

  1. Muito bacana Beltran! Uma viagem no tempo! Fantástico relembrar tudo isso. Nos éramos felizes e sabiamos disso!!!
    Nas férias escolares eu trabalhava ou na loja do Tio Amador (a Casa Glória) ou na fábrica de queijos (Hercules). Al´´em de aprender e manter o ócio afastado, ganhava uns trocados que faziam a diferença!!!
    Um grande abraço e espero também estar lá na frente... mais 30, 40 anos... será???

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  2. Abraços Sylvio. Lembro-me bem da Casa Gloria nos dois endereços. Se Deus quiser você estará lá na frente também. É facil, a esperança é a ultima que morre. Mantendo-a viva, nós seguimos atraz dela.

    Beltran

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  3. Caro Beltran.
    Foi com o salário do "Agrolândia", o Banco Agricola que comprei minha primeira bicicleta.
    Bons tempos.
    Abs Eduardo

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  4. De fato, bons tempos aqueles também, Eduardo

    Abços.

    Beltran

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