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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Olhar de criança


Lá, nos tempos idos da minha infância, gravuras como esta eram colocadas,muitas vezes, diante das crianças, nas salas dos antigos grupos escolares, e sugerido redações que tanto podiam ser simples descrições ou narrações de histórias concebidas a partir de nossas próprias criações. 

Eram oportunidades e incentivos para a expansão da força das Almas das crianças de estavam em formação. Pois, passavamos muito tempo observando detalhes e buscando inspiração, antes de colocar no papel, com lápis ou canetas de penas, as ideias que brotavam em nossos pueris pensamentos através da imaginação. 

Ao contemplar, hoje, quadros como este de cenários simples e motivos naturais, que parecem quase não mais existir, vêm-me a convicção de que foram cenas como estas, enrequecidas pelas carinhosas atenções das professoras que faziam de suas profissões verdadeiras artes de intensa devoção, que plantaram em meu simples coração, de menino tímido do interior, as primeiras inspirações pelo respeito à Natureza e o amor pelos animais, como simples dever de compartilhar a existência, nesta maravilhosa Criação.

Sei, também, que – além dos ensinamentos do pai e da mãe – minha compreensão da necessidade do trabalho honesto, como forma de ganhar o pão, nasceu a partir destas belas contemplações.

Ainda creio que são coisas simples como estas que, apesar do tempo, forjam as almas e podem, também, nosfazer um pouco mais sensíveis, quase poetas e ousados descritores das humanas emoções. Além de nos conduzir por caminhos e profissões de cuidadores e, até mesmo, de intensos defensores das praticas das virtudes e do verdadeiro amor. 

Obrigado Mestre José Paulo, um grande abraço.

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