Flávio Rivero Rodrigues se emociona ao relembrar, no ecoeantigos, os bons tempos da implantação da VIBASA - Villares Indústrias de Base S/A em Pindamonhangaba, nos anos 70

Serjão,

Devo confessar: chorei.

Chorei ao relembrar os bons tempos que vivemos na Vibasa, com o "grande amigo" Arnaldo, Ciço, Conceição, Gê Miguel, Sofiatti, Zamaro, Neusa, Paulo Prado, Rossi, Bechara, o safado do Cury, além dos que já nos deixaram, como o inesquecível Rubão, Mafetano, Silvio Cozzi, Carlão, Filgueira, Jamil e outros que a memória deste setentão já não alcança. Todas as dificuldades (muitas!) enfrentamos e vencemos, transformando uma usina daquele porte, sem estradas asfaltadas, poeirenta ou barrenta, gélida no inverno e insuportavelmente quente no verão, em realidade produtiva. Quanto sofremos, mas eramos felizes. Eramos todos solidários, amigos verdadeiros. 

Vale a pena chorar por aqueles tempos que já não voltam mais.

Flávio Rivero Rodrigues

Bem, o Flávio, meu superior hierárquico direto na Villares, meu amigo e meu vizinho desde quando aqui construímos nossas casas através do BHH - Banco Nacional de Habitação, no bairro do qual também fomos os pioneiros, Jardim Residencial Dr. Lessa, como demonstra a imagem abaixo na nossa rua, foi trazido pelo Arnaldo do Grupo Ford. Só tinha um defeito. Era e continua sendo uma pessoa boníssima.  Nunca perdeu a linha. Nunca soube de uma pessoa que o tenha desqualificado. Nenhuma. 

Honrou-me sobremaneira, ter feito parte dessa equipe, a qual me deixou saudade. O seu depoimento  é um atestado da sua sensibilidade.

Obrigado Doutor, Grande Chefe, um forte abraço a você e a todos os Vibaseanos.

Serjão.

PS:
Hoje o bairro está assim e o bambual lá do fundão foi destruído há alguns anos, em nome da segurança, porém, a insegurança continua. Lembro-me da lenda que tiraram o sofá da sala para se evitar adultério. kk