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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Vocês sabem por quê ursos polares não comem pinguins?


Dr. Jacomino Pires deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Em Pinda (SP), moradores utilizam galinhas no comb...": 

Revendo a matéria lembrei da inciativa de um Alcaíde das redondezas. Distribuiu entre seus diletos eleitores, uma grande quantidade de penosas para combater a invasão dos escorpiões. A população de escorpionídeos reduziu nos primeiros meses. Passado um pequeno lapso de tempo, tornou a crescer. Fizeram uma pesquisa e descobriram que a maioria das penosas tinha migrado para o prato dos munícipes, já que eles ainda não tinham aprendido a comer espetinho de escorpião, tal como ocorre entre os chineses. Nem sei se concomitantemente ocorreu no comércio um aumento no preço da carne de cocó. Vai saber... A fúria da carne faz cada coisa! Leva o indíviduo a enfrentar até escorpiões, por ter sucumbido diante da penosa apetitosa. É a marvada da carne fazendo suas diabruras. Depois o desdentado ainda vem babujando: eu não como bicho que cisca para trás! Faz-me rir.



RAUL RIBAS deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Em Pinda (SP), moradores utilizam galinhas no comb...":

O referido ex-prefeito de Aparecida, Cláudio Galvão de Castro, por sinal meu primo irmão, realmente tomou a iniciativa de combater a proliferação de escorpiões distribuído, graciosamente, galináceos à população... Que galinhas têm entre seus petiscos favoritos os escorpiões, não resta a menor dúvida, entretanto, um problema, no caso de Aparecida, se contrapôs à eficácia da providência como solução para o combate aos peçonhentos e perigosos “rabudinhos”: estes, muito espertos, mantêm hábitos noturnos enquanto os galináceos, desde os o tempo dos dinossauros, dos quais são parentes próximos, preferem a boa e saudável luz do dia! Bem, diante do inevitável fracasso veio, até que enfim, a providência correta com excelentes resultados: patrulhamento, pela prefeitura, dos quintais aparecidenses, seguido de limpeza e remoção de entulhos... Agora o mais curioso mesmo deixo por conta desta “estória” um “causo”, que, por sua veracidade me furto responder... Conta-se que um munícipe procurou o prefeito de Aparecida por ocasião da guerra aos peçonhentos com uma inesperada pergunta: prefeito me responda, por que urso polar não come pinguim? Diante da expressão de incredulidade e espanto do alcaide, que para a questão posta não tinha uma resposta de pronto, o munícipe continuou: simples, seu prefeito, os ursos não comem pinguins mais ou menos pelas mesmas razões que galinhas não comem escorpiões, os ursos habitam o Polo Norte e os pinguins o Polo Sul... Matou a pau!



Dr. Jacomino Pires deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Vocês sabem por quê ursos polares não comem pingui...":

Por que ursos polares não comem pinguins?
Já li e reli o comentário do Raul Ribas.
Dei boas risadas. A pergunta me fez lembrar o enigma da esfinge – decifra-me ou devoro-te.
De qualquer forma, o estro do Raul flui nos seus textos exibindo toda sua verve, com a mesma facilidade do sangue que flui nas artérias. Possui o dom de transmitir no que escreve todo o calor da sua imaginação, transformando o texto num dedo de prosa. De qualquer forma, se o Alcaide tivesse distribuído patos ou gansos, teria logrado alcançar o objetivo. Consta nos alfarrábios que essa dupla é imbatível para liquidar com qualquer tipo de inseto, não perdoando nem as cobras. São insaciáveis. Os gansos ainda carregam a virtude de serem barulhentos, desde os tempos do Capitólio, quando corria o ano 390 antes da era cristã. Eles, tem história desde seus ancestrais.



RAUL RIBAS
Mio Dio, che generosità! Quanta verve immeritato! Quanta generosità!... Bem, mas quem não gosta de elogios? Parafraseando Caymmi diria: “Quem não gosta de samba bom sujeito não é - É ruim da cabeça ou doente do pé”! Assim sendo, claro, saudável da cabeça aos pés, resta-me agradecer, no meu EGO a massagem recebida... Quanto ao elegante comentário – descartado o conteúdo - nunca deixo de com o Sergio comentar, ou destacar, raridades de textos bem cuidados que mesmo na espontaneidade permitida nas redes sociais, quase que atrevida e isoladamente insistem do zelo, o seu pessoal cuidado! Nosso Dr. Jacomino Pires, uma dessas raridades, insere-se com certeza entre aqueles que, com Fernando Pessoa, comunga da mesma e lapidar ideia: “Minha pátria é a língua portuguesa...”. Ou então com os belos versos do parnasiano Bilac:
Lingua Portuguesa:

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!


Finalmente, meu prezado e culto Dr. Jacomino Pires, permita-me assegurar ter sido um prazer, mesmo que “virtualmente”, tê-lo conhecido! Permita-me também, até pelo momento oportuno, desejar-lhe, além de um feliz Natal junto dos seus, que continue, intransigente na defesa da língua pátria, ajudando a tirar - como no mote do “Zé Bonitinho” na inesquecível Escolinha do Professor Raimundo - Camões do ostracismo, antes que  vorazes patos e gansos a devorem de vez. 
Raul, Jacomino, abraços e obrigado.

4 comentários:

  1. Este Serjão existe, eu até conheço, mas dois do mesmo naipe seria impossível, pois a forma foi jogada fora lá pelas bandas de Herculândia!

    RAUL RIBAS

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  2. Raul amigo, o bloguito é cultura não é mesmo? Eu nem imaginava que pinguins e ursos polares não se conheciam.
    Abração companheiro.

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  3. Por que ursos polares não comem pinguins?
    Já li e reli o comentário do Raul Ribas.
    Dei boas risadas. A pergunta me fez lembrar o enigma da esfinge – decifra-me ou devoro-te.
    De qualquer forma, o estro do Raul flui nos seus textos exibindo toda sua verve, com a mesma facilidade do sangue que flui nas artérias. Possui o dom de transmitir no que escreve todo o calor da sua imaginação, transformando o texto num dedo de prosa. De qualquer forma, se o Alcaide tivesse distribuído patos ou gansos, teria logrado alcançar o objetivo. Consta nos alfarrábios que essa dupla é imbatível para liquidar com qualquer tipo de inseto, não perdoando nem as cobras. São insaciáveis. Os gansos ainda carregam a virtude de serem barulhentos, desde os tempos do Capitólio, quando corria o ano 390 antes da era cristã. Eles, tem história desde seus ancestrais.

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  4. RAUL RIBAS
    Mio Dio, che generosità! Quanta verve immeritato! Quanta generosità!... Bem, mas quem não gosta de elogios? Parafraseando Caymmi diria: “Quem não gosta de samba bom sujeito não é - É ruim da cabeça ou doente do pé”! Assim sendo, claro, saudável da cabeça aos pés, resta-me agradecer, no meu EGO a massagem recebida... Quanto ao elegante comentário – descartado o conteúdo - nunca deixo de com o Sergio comentar, ou destacar, raridades de textos bem cuidados que mesmo na espontaneidade permitida nas redes sociais, quase que atrevida e isoladamente insistem do zelo, o seu pessoal cuidado! Nosso Dr. Jacomino Pires, uma dessas raridades, insere-se com certeza entre aqueles que, com Fernando Pessoa, comunga da mesma e lapidar ideia: “Minha pátria é a língua portuguesa...”. Ou então com os belos versos do parnasiano Bilac:
    Lingua Portuguesa:

    Última flor do Lácio, inculta e bela,
    És, a um tempo, esplendor e sepultura:
    Ouro nativo, que na ganga impura
    A bruta mina entre os cascalhos vela...
    Amo-te assim, desconhecida e obscura.
    Tuba de alto clangor, lira singela,
    Que tens o trom e o silvo da procela,
    E o arrolo da saudade e da ternura!
    Amo o teu viço agreste e o teu aroma
    De virgens selvas e de oceano largo!
    Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
    em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
    E em que Camões chorou, no exílio amargo,
    O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

    Finalmente, meu prezado e culto Dr. Jacomino Pires, permita-me assegurar ter sido um prazer, mesmo que “virtualmente”, tê-lo conhecido! Permita-me também, até pelo momento oportuno, desejar-lhe, além de um feliz Natal junto dos seus, que continue, intransigente na defesa da língua pátria, ajudando a tirar - como no mote do “Zé Bonitinho” na inesquecível Escolinha do Professor Raimundo - Camões do ostracismo, antes que vorazes patos e gansos a devorem de vez.

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