Era o carro do meu pai na minha adolescência. Foi nele que, apesar de menor idade, realizava meus passeiozinhos lá pela querida Herculândia. Na época o Brasil era desregulamentado, não tinha tantas chatices, o povo e autoridades, camaradas e não topavam tudo por dinheiro. Felão, eu e o seu cunhado Toninho padeiro temos histórias. Lembra do Padre #$&*¨#*, que o João minhoca chamou de vigário vigarista? Pois é.
Esta foto deve ser do ano de 1958, pois o caminhão Chevrolet Brasil estalando de novinho estacionado ao lado era dos Laticínios Alta Paulista Ltda e seu motorista o Augustão preto (hoje seria senhor Augusto grande, afrodescendente. Fosse o Augusto anão teria de chamá-lo, Augusto verticalmente prejudicado. Tenham dó, né?
O Augustão preto está ainda firmão, casou-se com a Santa, secretária da minha saudosa mãe e estive com eles no ano passado por ocasião do falecimento da tia Espéria.
Esse Fordinho, o sr. João o comprou do sr. Martinelli, já tinha quase 30 anos de uso e funcionava que era uma beleza. Veio com uma adaptação, pois a rodagem era do Ford 1934, se não me falha a memória, aro 16", enquanto a original, 21", porisso mais macio que os demais, apelidados de Pé-de-bode.
Depois, em 1961, fui para a Capital trabalhar na Villares, que produzia os Elevadores Atlas, olhem eu aí fazendo pose na vespa emprestada para a foto, na rua Alexandre Levy, no Cambuci, um dos focos de agitação preferidos dos sindicatos e cia., cujo ponto de ebulição ocorreu em 1964, marcha da família com Deus pela liberdade, etc. e tal.
Vivi de perto este burburinho, que por sinal, voltou a fervilhar com intensidade redobrada.
Vivi de perto este burburinho, que por sinal, voltou a fervilhar com intensidade redobrada.
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