Homenagem competente, sofrida e realista ao Pai
Onde andará aquele cara musculoso, magro e bonito, com cabelo preto ondulado, que, a cada começo de noite, retirava o avental de lona pela cabeça e o batia, vigoroso, nas pernas, para dele retirar os restos de pó, embora a cola nunca mais dele saísse, e passava, diante do espelhinho pequeno fincado no prego perto da porta da sapataria, aquele pentezinho de nada que guardavas no bolso e ainda hoje ficas procurando quando vais sair?Que fim levou aquele homem rude que, por mais de uma vez, me deu medo só de me olhar torto quando eu fazia qualquer arte, ou que me fez chorar a cada aula de direção no velho DKW branco e no pobre fusca vermelho que terminei por enfiar num poste, num dia de domingo, contigo e a mãe dentro? {...}CLICANDO AQUI ACESSARÃO NA ÍNTEGRA A HOMENAGEM DA JORNALISTA MARISTELA AO SEU PAI, SR. WALDEMAR
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