O Dr. Eugênio de Camargo Leite, antigomobilista, expondo um de seus carros no passeio de autos antigos realizado nessa aprazível cidade, em setembro de 2006. Abaixo, imagem da exposição. Fotos colhidas pelo bloguinho.
O diferencial
{...} O volume de empréstimos de livros feitos na Biblioteca Solidária de São Francisco Xavier é um dado fora da curva em instituições similares e que, portanto, chama a atenção de forma positiva. Quem opina é Vera Lúcia Batalha Renda, professora do curso de Letras da Universidade de Taubaté.
Segundo a doutora em Estudos Comparados de Literatura em Língua Portuguesa pela USP, a média de 800 empréstimos mensais é um índice do bom trabalho de promoção de leitura feito na localidade.
"No Brasil, lê-se muito pouco e quando vemos um exemplo vindo de um distrito como o de São Francisco, com um hábito de leitura é tão alto, é animador", diz.
A especialista atribui os índices à existência de um bibliotecário especializado. De todas as bibliotecas da região, é a única que conta com um profissional com formação específica. "É perceptível a influência do bibliotecário. Ele influencia as pessoas a ler mais. Rosa cumpre bem a sua função, que é a de conversar com o leitor, perguntar o que achou de tal livro, e o principal, indicar novas obras para os frequentadores", diz Vera Batalha.
Além da atenção ao leitor, traduzida pelo contato e pelas sugestões de leitura, a Biblioteca Solidária de São Francisco Xavier tem outros projetos de incentivo à leitura, também pautados pela simplicidade e por essa relação de proximidade. Um dos de maior repercussão é o que promove encontros com os escritores da região do Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira. "O contato com o autor desconstrói aquela imagem de que quem escreve uma história é um iluminado. As pessoas percebem que o escritor é alguém que escreve também com muita transpiração, e não só com a inspiração", afirma a especialista.
{...} O volume de empréstimos de livros feitos na Biblioteca Solidária de São Francisco Xavier é um dado fora da curva em instituições similares e que, portanto, chama a atenção de forma positiva. Quem opina é Vera Lúcia Batalha Renda, professora do curso de Letras da Universidade de Taubaté.
Segundo a doutora em Estudos Comparados de Literatura em Língua Portuguesa pela USP, a média de 800 empréstimos mensais é um índice do bom trabalho de promoção de leitura feito na localidade.
"No Brasil, lê-se muito pouco e quando vemos um exemplo vindo de um distrito como o de São Francisco, com um hábito de leitura é tão alto, é animador", diz.
A especialista atribui os índices à existência de um bibliotecário especializado. De todas as bibliotecas da região, é a única que conta com um profissional com formação específica. "É perceptível a influência do bibliotecário. Ele influencia as pessoas a ler mais. Rosa cumpre bem a sua função, que é a de conversar com o leitor, perguntar o que achou de tal livro, e o principal, indicar novas obras para os frequentadores", diz Vera Batalha.
Além da atenção ao leitor, traduzida pelo contato e pelas sugestões de leitura, a Biblioteca Solidária de São Francisco Xavier tem outros projetos de incentivo à leitura, também pautados pela simplicidade e por essa relação de proximidade. Um dos de maior repercussão é o que promove encontros com os escritores da região do Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira. "O contato com o autor desconstrói aquela imagem de que quem escreve uma história é um iluminado. As pessoas percebem que o escritor é alguém que escreve também com muita transpiração, e não só com a inspiração", afirma a especialista.
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