
Serjão,
 Gostei do blog. Pena que a cidadezinha hoje já sofreu tantas  transformações que ninguém de lá jamais poderia se lembrar: os caminhões Reo, a  rádio em ondas longas fundada por meu tio Plínio, o clube Marajoara (que ainda  existe), os quebra-queixos em frente à escola, a professora Zilda, os trens da  Paulista que passavam por outras cidadezinhas como Herculândia (rsrsrsrs), o  campo de aviação, a bomba de gasolina, o Ramona de meu avô que chegou a andar  movido a gasogênio, a fazenda Independência onde nascí, a menininha de minha  idade chamada Dica, cuja mãe nos pegou num momento de afagos e gritou "vocês  estão rosetando!", o pão que só saia às 5 da manhã por falta de farinha, as  estradas de terra que ficavam intransitáveis quando chovia - e como chovia...-  os cafezais, a japonezada do shindo-remei que não acreditava que o Japão havia  perdido a guerra... Serjão, não me faça chorar. Tudo isso me leva aos meus 8  anos de idade, mas jamais posso me esquecer dessas coisas que marcaram para  sempre minha infância feliz, lá na cidadezinha de Tupã. São coisas que mesmo  agora, depois de velho, ainda guardo na lembrança...
 Tempos felizes, pois não sabíamos de nada...
 Abração,
 Flávio
 FlávioRiveroRodrigues



Muito boa lembrança Flávio. Obrigado pela participação. Volte mais vezes por aqui. Abração.
Serjão, assim você mata o "véio", rapaz!!!
ResponderExcluirNão morei em Tupã, mas curti bastante a cidade em parte de minha infância, nos dias em que passava na casa de meu saudoso avô paterno Dr. Pinto, que o Sr. Flávio deve ter conhecido. Você, meus primos Flávio e Ayrton, Eduardo, Ivete e Paulo que estudaram mem Tupã, assim como quase toda a moçada de nossa época que curtiram a Jabiraca nos solavancos diários rumo ao aprendizado naquela cidade. Né mesmo Felão?
Por essa e muitas outras é que todos curtimos à beça este blog fantástico, opbra prima de nosso grande amigo Sergio Garcia.
Longa vida para ambos, Serjão!
Um ghrande abraço a você e a todos os Tupãenses que conheci e aos Herculandenses amigos de sempre, onde quer que eles estejam.
José Sylvio