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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O inverno promete!

Salve, meu bom e querido Sérgio...

Ai vai, texto revisado e aumentado... No embalar de um gostoso calor, as pés da lareira na madrugada que chegou a quase dois graus abaixo de zero na nossa querida Santo Antonio do Pinhal... O inverno promete!

Carinhoso abraço;



José Paulo

Momentos

Bem sabemos que a vida, aqui “embaixo” é feitas de momentos, já que ela está condicionada ao tempo e ao espaço, agentes binários e limitadores da alma humana, para a grande experiência da Evolução e aperfeiçoamento do Ser.
Momentos, por sua vez, são feitos, de acordo com a intensidade do sentimento de cada alma ou de seu próprio quilate, de alegrias ou tristezas, de amor ou rancor, de esperança ou desalentos, de ansiedade ou entusiasmos... Ou, simplesmente, de saudade!
Mas, há aqueles, também, que são somente de descontração... De deixar-se levar. De uma leve e sutil comunhão com o nada, com o empírico, com o transcendental!
É o íntimo de cada um, na sua própria solidão.
São nesses momentos que vem à lembrança, à recordação, às reminiscências de outros tempos, de alguns outros momentos. Principalmente, se são adornados com imagens belas de uma paisagem serena e sons harmoniosos de um sublime cantar, que nos incentivam ao abandono, o deixar da matéria, do peso do tempo e do espaço... É o ir e o vir, na entrega consciente, no abandono voluntário do precisar existir no real do ser.
É a liberdade do sonhar, ainda que acordado, para um mundo de intensa realidade interior.
Para as mentes mais refinadas e os corações mais sensíveis este sonhar, ainda que na vigília, é o alimento da Alma. O fortificar dos sentimentos, o expandir do saber, a aproximação dos Princípios que levam às Virtudes, às contemplações do Belo e do Bom... Também, chamado, de simplesmente de Amor!
Neles, além das imagens e dos sons, há uma manifestação, uma captação de um sutil perfume e uma agradável atmosfera, como que uma brisa suave que rodeia nossas almas e nos acalenta no leve embalar.
Para os mais inspirados é o desdobramento. Para outros a simples comunhão, que os aproximam da verdadeira oração, da prece do encantamento. Do falar com o Criador e do harmonizar com suas Forças, suas Cortes Celestiais!
Mas, para ambos, são lapsos de tempo para viver a recordação... Do ontem, do hoje, talvez.
Mas, principalmente, também, de algo que ainda não existiu ou não se viveu, mas que tem sua semente, sua origem, no fantástico mundo da imaginação, onde tudo é possível. Inclusive, vencer o próprio espaço e dissipar o limitador tempo, para diminuir distância e promover a união, ainda que de forma sutil, que faz de cada um uma conta do eterno rosário da verdadeira e única comunhão. Pois, todos estão ligados, queiram ou não, pela origem e princípio eterno da Criação!

Saudações, saudações... Fraternais, do seu irmão!

José Paulo
(o aproximar do inverno de 2011, 06-07)

Graaaande Mestre! Obrigado. Saudações, saudações... Fraternais, do seu irmão!

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