A árvore do Ténéré era uma solitária acácia (a.raddiana ou a.tortilus) que um dia foi considerada a árvore mais isolada do mundo. Era a única árvore num raio de mais de 200 km. Era um marco para as caravanas que atravessavam o Ténéré, região do deserto do Saara no nordeste do Níger. Essa acácia era a última sobrevivente de um grupo de árvores que vicejavam quando o deserto era menos seco que na primeira década do século vinte. A árvore permaneceu solitária por décadas. Um poço aberto perto dela no inverno de 1938-1939 mostrou que suas raízes buscavam água a 35 m da superfície. Havia uma espécie de superstição, um arranjo tribal que era sempre respeitado. Todo ano os azalai acampavam perto da árvore durante a travessia do Ténéré. A acácia se tornara um farol, era o primeiro marco para os que deixavam Agadez para irem a Birma. A árvore foi derrubada por um motorista de caminhão bêbado, de origem líbia, em 1973. Não foi a única colisão de um veículo contra a árvore, mas foi a última. Os restos da árvore morta foram depositados no Museu Nacional do Níger e uma escultura de metal foi colocada no local original.
A ávore em 1939
A ávore em 1967
A ávore em 1970
A ávore em 1973, depois que foi atingida
A ávore hoje
A árvore no Museu Nacional em Niamey, Níger
TRANSCREVI ESTA MATÉRIA DO BLOG DA MARY, INDICADO ALI NA BARRA LATERAL===>
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