Parabéns aos participantes da Marcha.
Alguns comentaristas em alto estilo, de forma perfuro-contundente, colocaram o dedo no fulcro da ferida. Considerando que o povão que está no poder não caiu de nenhum disco voador, certamente foram eleitos, e muito bem votados pela massa. Essa mesma massa que agora, após sentir nas ancas o zurzir do látego inclemente, as fustigadas perversas do azorrague traiçoeiro, o ferro em brasa a queimar as nádegas, fica esperneando para tentar convencer seus pares a reclamar e destituir as figuras que elegeram. A receita para solucionar o problema é simples e direta. Quando a massa teve na ponta dos dedos a oportunidade de fazer a autêntica devassa, fazer o arrasa quarteirão, como o furacão KATRINA fez em Nova Orleans , deixou de fazer.
O resultado da omissão é o que estamos tendo de engolir.
Nada de passeatas, nada de movimentos desnecessários. Tudo na mais profunda PAZ e fervor cívico. No instante de votar, basta somente apertar com fervor cívico as teclinhas 9 e 9 e em seguida apertar a tecla verde denominada CONFIRMA.Pronto!
Esse gesto de sanidade funcionará como uma ducha de água gelada sobre os cidadãos “desapetrechados” de virtudes cívicas. Tornará desnecessário perder tempo questionando os quesitos honestidade, honorabilidade, bons propósitos, fidelidade e tudo mais que possa ser invocado para justificar o merecimento do nosso voto. Não Eleja nem Reeleja para não precisar retirar ninguém. Considere que a verdadeira revolução é através da EDUCAÇÃO, a única e insubstituível maneira de mudar um país. Use o voto com discernimento, observando a simplicidade da sabedoria popular. Diga-me com quem andas que te direi quem tu és. Pelo polegar se conhece o gigante. De saco vazio não se tira farinha. Alguém já encontrou raposa tomando conta de galinheiro repleto de franguinhos e franguinhas?
Não Eleja nem Reeleja para não precisar retirar ninguém.
O abominável prevaricador delicia-se com a inocência e a credulidade dos tolos e apedeutas. Ele se delicia emitindo risadas estertóricas e debochadas após obter polpudos aumentos, enquanto ridica míseras migalhas para o resto do povo.
Esse mesmo povo vive caindo no conto do bilhete premiado, da maquininha de fazer dinheiro, do ouro dos tolos, das promessas de pedacinhos do céu, do candidato Caô, das saídas miraculosas, acreditando em “fadinha bondadosa”, papai Noel e outras figuras míticas que habitam o imaginário popular! A cada eleição é a mesma coisa. Coloca-se o bode na sala. O bode faz arruaça. Ouve-se o clamor das vozes implorando para tirar o bode da sala. Só que o bode não sai. Quando sai deixa seu budum, seu bafor caprílico, fedorento e nauseabundo. Esse cheirinho lembra muito a catinga da Hidra de Lerna, tão bem descrita na mitologia grega – “A Hidra era tão venenosa que matava os homens apenas com o seu hálito; se alguém chegasse perto dela enquanto ela estava dormindo, apenas de cheirar o seu rastro a pessoa já morria em terrível tormento.” Somente tendo discernimento e sabedoria na hora de votar, utilizando os sábios cliques, poderemos mudar tudo. Meus parabéns a todos que ousaram externar sua indignação.
Em tempo: Após esse gesto cívico de PAZ com a ponta dos
dedos, não sei como o país ficaria. A única certeza que tenho
é que não estaria do jeito que está!
Dr. Fagundo S. d’Oliveira
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