me fez lembrar um filme que assisti
há muitos anos; se a memória não me trair, era um filme tcheco, “Um dia um
gato”; uma fábula em que um mágico fazia suas apresentações em pequenas cidades,
acompanhado de seu também mágico gato que era adorado pelas crianças, porém
temido pelos adultos. O gato usava óculos escuros, que quando retirados causavam
alvoroço porque ao fitar as pessoas, fazia com que elas ficassem da cor que
representava sua principal característica; assim o mentiroso ficava roxo, o
ladrão cinza, os falsos amarelos e os apaixonados vermelhos...certamente havia
outras cores.
Imaginei o gato mágico
fitando aqueles que ocuparam altos cargos no governo, carregados de poder, e que
hoje estão na balança da justiça, e aqueles que deveriam lá estar também; o
pobre gato enlouqueceria com tantas nuances de cores em um só indivíduo e em
tantos indivíduos; o amarelo da falsidade, o roxo da mentira, o cinza do roubo
e.... O vermelho da paixão?!?! Não sei... mas pode ser; o explosivo vermelho
gosta de uma confusão...Age muitas vezes como detonador. Nosso gato seria no
mínimo acusado de golpista, senão sacrificado.
Voltando à revista
Veja, recomendo a ultima página, crônica do sempre genial José Roberto Guzzo.
Estudei em Assis no curso de psicologia, e morei na mesma “republica” com
Tereza, irmã do cronista, conhecê-la e ler as publicações de seu irmão é prova
incontestável que a inteligência é genética. Saudade de minha
amiga...
Parece que viajei....e
mudei de “pato pra ganso”, melhor dizendo; de cobra pra
cisne.
Rosa Marin
Emed
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