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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Muito boa a ultima edição da revista Veja;

 me fez lembrar um filme que assisti há muitos anos; se a memória não me trair, era um filme tcheco, “Um dia um gato”; uma fábula em que um mágico fazia suas apresentações em pequenas cidades, acompanhado de seu também mágico gato que era adorado pelas crianças, porém temido pelos adultos. O gato usava óculos escuros, que quando retirados causavam alvoroço porque ao fitar as pessoas, fazia com que elas ficassem da cor que representava sua principal característica; assim o mentiroso ficava roxo, o ladrão cinza, os falsos amarelos e os apaixonados vermelhos...certamente havia outras cores.
     Imaginei o gato mágico fitando aqueles que ocuparam altos cargos no governo, carregados de poder, e que hoje estão na balança da justiça, e aqueles que deveriam lá estar também; o pobre gato enlouqueceria com tantas nuances de cores em um só indivíduo e em tantos indivíduos; o amarelo da falsidade, o roxo da mentira, o cinza do roubo e.... O vermelho da paixão?!?! Não sei... mas pode ser; o explosivo vermelho gosta de uma confusão...Age muitas vezes como detonador. Nosso gato seria no mínimo acusado de golpista, senão sacrificado.
     Voltando à revista Veja, recomendo a ultima página, crônica do sempre genial José Roberto Guzzo. Estudei em Assis no curso de psicologia, e morei na mesma “republica” com Tereza, irmã do cronista, conhecê-la e ler as publicações de seu irmão é prova incontestável que a inteligência é genética. Saudade de minha amiga...
     Parece que viajei....e mudei de “pato pra ganso”, melhor dizendo; de cobra pra cisne.
 
     Rosa Marin Emed

Rosinha, obrigadíssimo mesmo. Um grande abraço a você.

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