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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

CARRANÇAS


CARRANÇAS
(20/01/13)

Antes de ser Vibasa,
a usina era um imenso terreno
onde vicejavam plantas, árvores
e, depois, vidas cheirando a aço...

Aço composto de gente obstinada,
sem nada
a perder em horizontes insólitos.
gente sem temores,
sem desforra no basta,
sem tédio no passo,
sem lembranças de passado,
gente de ideais inconhos...

Antes de ser Vibasa,
foi escola
que entortou ares de província,
repreendeu desaires com rigor,
consertou desajeitados,
impregnou-se de epigramas,
perpetuou iconoteca
– onde se guardaram, com zelo,
imagens e façanhas
de  profissionais notáveis
que edificaram a Vibasa:
Diógenes, Arnaldo, Flávio,
Sérgio Garcia, Cury, Almeida,
Neves, Rubens Garcia, Carlão,
Sofiatti, Zamaro, Jamil, e tantos,
tantos outros,
 de quem minha memória,
ignara e ignava,
não se lembra...

Pinda nunca teve carrilhão,
mas deveria adotá-los
para, ao menos uma vez por ano,
sem interrupção,
fazer vibrar seus toques de aço,
com mistura ordenada de ritmos,
em louvor
àqueles que mourejaram
pela construção de seu orgulho maior:
a VIBASA...

Caro Gêmiguel, muito obrigado e um grande abraço.

Um comentário:

  1. Apareceu outra "carpideira" agora pranteando o surreal em prosas e versos.

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