O MONGE E O ESCORPIÃO
"Amar seu ofensor é uma questão de natureza. Ninguém pode dar aquilo que não possui."
Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho pela mão. Quando o trazia para fora do rio, o escorpião o picou. Devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o inseto e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada, que haviam assistido à cena e receberam o Mestre perplexos e penalizados.
- Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo.
Cada qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.
Aproveito para deixar com você uma outra foto, que talvez possa se aplicar ao seu “bloguinho”, afinal lá é lugar de gente bonita.... rsrsrsrsrsrs!
Carinhoso abraço
José Paulo
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