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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

segunda-feira, 16 de março de 2009

e, ai então, resolvi fazer esta prece que encaminho para o querido amigo com muito carinho, para lembrar da Quaresma...

Imagem do jmvalferrarede

Meu querido amigo Sérgio...

Lembrando dos “antigamentes”, recordei que estamos na Quaresma, tempo de devoção, de recolhimento e meditação.


Lá no meu tempo de interior, de criança, de reza, muito “pito” do pai, a Quaresma era marcada pela atenção especial que se dava ao comportamento da família, em respeito ao suplício de Nosso Senhor.

Em casa, naquela época, não se ouvia rádio, não se comia carne, não se dançava e festança e comemoração ficavam para depois da Páscoa. Peixe era o prato de sempre e todo dia tinha oração. E, lá na igreja reinava um silencio mágico, como um luto, uma tristeza e os santos, aquelas imagens grandes distribuídas pelas colunas, eram cobertos com vestimentas roxas. E tinha uma vela grande, bem no canto do altar, que nunca se apagava, aguardando o sábado de Aleluia que era comemorado com a missa da meia-noite, também chamada da Ressurreição!

Como lembranças trazem recordações e recordações sempre nos colocam em comunhão com vivências do passado, que sempre nos serviram de ensinamentos e fazem parte de nossa formação, não teve como segurar a imaginação e, ai então, resolvi fazer esta prece que encaminho para o querido amigo com muito carinho, para lembrar da Quaresma... e, no silêncio, nos ajudar nestes quarenta dias de peregrinação!

Estamos na Quaresma...

Nossas Almas se preparam, no processo da purificação, através do jejum e da abstinência que fazemos cada um de nós pela nossa própria devoção, já que uns são judeus, outros cristãos, ou ainda de qualquer tradição e religião.
Mas, antes de purificar o corpo é preciso, primeiro, adequar nossos sentimentos aos reais ideais do Amor Universal, portanto, buscar dentro de nossos corações o verdadeiro sentimento do Perdão, que nos levará, inevitavelmente, a Reconciliação... Primeira e única grande preparação para a nossa salvação.
Assim, comungando com todos, através deste belo, maravilhoso e eterno sentimento cristão, eu reverencio tua Alma rogando pela tua generosidade, compreensão e perdão para que possamos juntos, ainda que no silêncio de nossos corações, pronunciar nossa prece de súplica ao Reparador, pedindo pela Paz Universal.

Façamos, pois, desse momento impar na Natureza, pela nossa Fé, Vontade e Determinação, um ato supremo de Caridade Universal, orando pelo bem de todos os homens, nossos semelhantes e irmãos de humanidade... Especialmente por aqueles que corromperam, por aqueles que mataram, roubaram, violentaram, caluniaram e por aqueles que subjugados pelos vícios, pelas fraquezas e mesmo pelas forças do instinto, dos preconceitos e das superstições espalharam o mal entre seus irmãos. E, quando chegar o dia da Crucificação, no final da tarde da sexta-feira da Paixão, exaltemos o mais puro sentimento cristão e, através da prece, supliquemos ainda mais pelas bênçãos do Criador, afim de que a fraternidade, a igualdade e a liberdade sejam plenas entre todos os homens em todos os cantos da Criação.

Na plena comunhão, fraternalmente;

José Paulo

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