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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Saudações, meu caro e bom amigo Sérgio!

Creia-me, os vínculos da amizade, que fazem os homens solidários, são indissolúveis.

Sobretudo, quando nascem da admiração natural dos dons, qualidades e virtudes inerentes as Almas.

Esta admiração desinteressada que, geralmente, nos faz pueris diante da vida e que é como as águas cristalinas de uma fonte pura, que tanto pode brotar no sopé de uma montanha como nos olhos de uma criança.

Estes vínculos transcendem o tempo e o espaço e, na maioria das vezes, ultrapassam os limites da existência terrena indo além túmulo e tornando-se eternos.

São como fios mágicos que unem almas afins, no único e divino propósito que é revelar a força do Amor e a existência de uma Única Fonte de onde tudo provém. São as provas sutis de que somos e seremos eternos irmãos.

Assim, estes vínculos – mesmo no silêncio ou aparentemente enfraquecidos pelo espaço que impõe distância física entre os seres – estão sempre presentes e não se rompem jamais.

Pois, são eles que mantêm o vigor de nossos ideais e alimentam a Esperança em nossas Almas de um mundo melhor, de uma sociedade mais justa e consciente e, também, de dias de Bem e de Paz para todos os homens, nossos outros irmãos.

Assim, meu caro e bom amigo não existe e menor possibilidade de desistir de você... Estamos, pois, ligados pelos laços da salutar amizade!

Se contigo não falei, nos últimos dias, perdoa-me!

Mas, tenha em mente que, mesmo no silêncio e, sobretudo, na oração, você é figura constante dentro do meu humilde coração!

Quem sabe o frio da montanha vai nos propiciar, ainda nesta estação, a possibilidade de juntos tomarmos um bom quentão?

Carinhoso e saudoso abraço, meu irmão!

José Paulo

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