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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

E ainda há quem ache que o ser humano é viável.

Quando o vazamento de óleo no Golfo do México teve início (e ninguém em sã consciência consegue prever seu fim), a British Petroleum (BP), declarou ser "relativamente pequeno" o volume que se derramava. Disse mais: o montante diário não chegaria a cinco mil barris de óleo jogados dentro do Golfo. Com o passar dos dias, percebeu-se não ser bem assim. Houve quem calculasse o total de mais de cem mil barris por dia, embora, até hoje, não se tenha alcançado número confiável na dimensão do desastre. O que se sabe é que a explosão da plataforma submarina, ocorrida no dia 20 de abril, tornou-se catástrofe mundial.

{...} As populações atingidas exigem medidas que durante décadas estarão no rol das impossíveis: seus empregos de volta, dinheiro que permita pagar necessidades básicas do dia-a-dia e o mar novamente limpo a lhes trazer alimento. Exigem, acima de tudo, que se feche o poço. Mas já se fala em mais quatro meses de óleo derramando. Quem mora nas praias, antes paradisíacas, é obrigado a conviver com a fedentina dos milhares de animais mortos, e o insuportável mau cheiro do óleo cru que não cessa de invadir pântanos, arrecifes, criatórios de peixes e orla marítima. A queda do turismo já se faz sentir no cancelamento de milhares de reservas nos hotéis.


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