{...} Quando já estavam no barco, rumo a um local seguro, a família Martins ouviu mais um forte estrondo e viu o desabamento sobre a Pousada Sankay. “Era muita terra, lama, árvores, troncos caindo, levando tudo. Nesse momento, com o volume de terra que caiu, uma onda muito grande atingiu nosso barco e as casas e pousadas próximas”, disse o advogado, acrescentando que a partir daí começaram a aparecer pessoas gritando em busca de ajuda... Depois de deixar a família em segurança na Pousada do Preto, cerca de cinco minutos de barco da Sankay, Felipe voltou na companhia do pai e de um funcionário da pousada onde ficaram seus parentes, chamado Jonathan. “Com o deslizamento, acabou a luz e as pessoas gritavam, acenavam, desesperadas. Começamos a pegar as que estavam na ponta do que sobrou do deck da Sankay”, contou. “Fizemos umas cinco ou seis viagens e resgatamos umas 50 ou 60 pessoas, entre adultos, idosos, crianças e até bebês”...
Seria mais cômodo e seguro Felipe Gomes Martins e seu pai Manuel Martins além do funcionário da Pousada do Preto se protegerem e no dia seguinte acompanharem pelos jornais o trabalho dos Bombeiros...
Fiquei imaginando que estes heróis anônimos merecem muito mais que uma medalha, diploma ou estátua...
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