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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sebastião de São Bento do Sapucaí; Leitora tem percepção adversa sobre este rurícula octogenário, ainda na ativa

Foto do ecoeantigos, em 25 de maio de 2012, na aprazível São Bento do Sapucaí/SP


Bom dia, Sr. Sérgio!
Agradeço sua atenção em responder ao meu email, mas confesso que não me lembro de ter citado como comentário a ser divulgado em seu bloguito, (como assim o chama) nem da dispensa da minha devida ciência e permissão para tal....






Jovem Sra. Xxxxxxx:
 
Já retirei o e-mail anterior do bloguito, seu nome também e peço-lhe desculpas.
 
Este seu texto de agora, simplesmente maravilhoso, permita-me divulgá-lo, ainda que omitindo seu nome, se bem que, o crédito para uma obra desta envergadura, necessariamente, deveria ser atribuído.
 
Meus parabéns.
 
Aguardarei.
 
Muito obrigado e um afetuoso abraço.
 
Sérgio.



Senhorita (presumo) Xxxxxxx, boa tarde!


Muito obrigado por dedicar atenção a este inexpressivo veículo de comunicação, o qual costumo chamar de bloguito.
Encanta-me argumentar com jovem articulada, conhecedora do vernáculo, com coragem para expressar suas posições, manifestando sua indignação, sem perder a elegância. Não é comum depararmos com pessoas assim. Se pesquisar nas páginas anteriores sobre educação, perceberá que este assunto me motiva, pois infelizmente, nossas atuais escolas, salvo honrosas exceções, não formam cidadãos  e isto não é uma opinião, e sim, constatação, infelizmente. Veja um dos milhares de exemplos=> AQUI 
No dia 24 de outubro de 2008, postei no Youtube um vídeo => AQUI
Felicito-a, portanto. 

Vamos então ao Sebastião de São Bento do Sapucaí. 
Recorro-me a uma Lei de Newton, Ação e Reação,

"A toda ação corresponderá uma reação, em sentido inverso, de igual ou maior intensidade"

para tentar justificar o comportamento do rurícula octogenário, ainda em plena atividade laborativa, do qual comprei úteis bananas orgânicas e deliciosas. 

Sempre que este humilde senhor se encontra comigo, abre um largo sorriso e corre em minha direção para um abraço. Saliento que não sou político, não sou comerciante, nem líder religioso. Ocorreu, por exemplo, no dia 30 de setembro de 2011, aí na aprazível São Bento do Sapucaí. Deixou a bicicleta no chão para me abraçar afetuosamente.
Testemunhei um estelionato, seguido de agressão, que o Sebastião sofreu aqui na feira de  Pindamonhangaba, por um robusto jovem, no dia 13 de dezembro de 2011, o socorri e o levei até sua casa. Na semana anterior, furtaram-lhe o carrinho de mão com todas as "tralhas" contidas. Orientei-o a que desistisse de frequentar esta feira. Não o vi mais por aqui. Alguns pindenses, não o trataram com o respeito devido.

Corre na Net lenda chinesa, Lin e a Sogra => AQUI, cujo epílogo:

"...O senhor Huang sorriu e acenou com a cabeça.

- Lili, não precisa se preocupar. As ervas que lhe dei eram vitaminas para melhorar a saúde dela. O veneno estava na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo amor que você passou a dar a ela. Na China, existe uma regra dourada que diz:

"A pessoa que ama os outros também será amada!" "



A professora Márcia Giovani transmitiu aos seus aluninhos, através de dramatização, esta importante mensagem.






O Sebastião que você descreve, com inúmeras deficiências, que a rudeza do trabalho rural, por décadas lhe impôs, não estaria reagindo a discriminações e agressões sofridas diuturnamente, por uma sociedade seletiva? Sou septuagenário, meio fora de esquadro e me expresso de cátedra.
Fosse um outro Sebastião, jovem, profissional da medicina, belo, formoso, rico, a desfilar com seu  Veloster branco pelas floridas alamedas, registrando as aventuras nas suas páginas do Facebook, alcançaria tratamento idêntico?


Sei não, mas quem precisaria de tratamento psicológico e psiquiatra, não seríamos nós, OS NORMAIS?




Encerro registrando que sou fã incondicional da bucólica São Bento do Sapucaí, cidade por onde passei, embora rapidamente, no dia 25 de maio último, colhi algumas fotos e o filmete supra, na utópica esperança de que  absorvamos, todos,  os ensinamentos da citada Lenda Chinesa.
Bom dia!
Sérgio.




Um comentário:

  1. Dr. Fagundo S. D’oliveira28 de julho de 2012 às 10:43

    Prezado Sérgio, li o relato referente ao octogenário Sebastião.

    Como sei do seu constante propósito de ver o bem que existe nas pessoas, após ler o arrazoado da Jovem Sra. Xxxxxxx, descrito com elegância impar, e ler sua ponderação, transcrita a seguir:

    “O Sebastião que você descreve, com inúmeras deficiências, que a rudeza do trabalho rural, por décadas lhe impôs, não estaria reagindo a discriminações e agressões sofridas diuturnamente, por uma sociedade seletiva? Sou septuagenário, meio fora de esquadro e me expresso de cátedra.
    Fosse um outro Sebastião, jovem, profissional da medicina, belo, formoso, rico, a desfilar com seu Veloster branco pelas floridas alamedas, registrando as aventuras nas suas páginas do Facebook, alcançaria tratamento idêntico?”, fez-me evocar minha falecida mãe, do alto dos seus 91 anos, criatura de muita sabedoria, embora desprovida das letras do saber acadêmico, confidenciando-me: “Filho, ninguém gosta de velho. O velho é sempre incômodo, desengonçado e na maioria das vezes inconveniente, mesmo quando tem dinheiro. Meu filho, o tempo é uma fábrica de monstros. Fitando-me com seus olhos cansados de ver as incoerências do cotidiano, falava baixinho: Na esquina do tempo mora a saudade. Nem Jesus foi unanimidade, mas o tempo sempre será o Senhor da Razão!”

    Sem querer dar ou tirar razão das partes, lembro o escritor e pensador alemão, Johann Wolfgang Von Goethe, uma das mais importantes figuras da literatura alemã e do Romantismo europeu: “Do rio, que tudo arrasta, dizemos que é violento, só não dizemos que são violentas as margens que o comprimem.”

    Só Deus, na contabilidade celestial, tem condições de saber quantas cacetadas a vida aplicou no Sebastião e também em cada um de nós. Quantas e quantas vezes o rio da nossa vida, foi espremido, comprimido ou assoreado durante o seu trajeto?

    Só Deus...

    Paz para todos!

    Dr. Fagundo S. D’oliveira

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