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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Relações amorosas longas


Algumas pessoas se surpreendem com as relações amorosas longas;  me refiro às longas mesmo; 30, 40 anos..., quase uma vida toda. Qual o segredo?!!  A responsável é a repaixão....Como na música de Lulú Santos,”Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia....”Mudamos todos os dias, quem não muda é porque se recusa aprender, é ele, o aprender que nos transforma, nos torna “outro”, um outro passível ou não de ser “nova- antiga” paixão de seu parceiro; um outro passível ou não de se reapaixonar por seu “novo-antigo” parceiro. Acredito que venha daí as tais crises nas relações de sete em sete anos... quando resistem os sete primeiros...Em sete anos não mudamos apenas pele e cabelo; mudamos idéias, conhecimentos, gostos; nos transformamos em outro. Dificilmente como somos hoje, nos apaixonaríamos por quem nos apaixonamos há vinte anos tal qual era nessa época, e vice versa.
       Crises??? Claro; ninguém mora em casinha de chocolate; as crises são as mudanças de um ou do outro ou de ambos.... À princípio assustam, causam estranhamento, depois causam repaixão...ou não...A própria palavra crise, para os gregos significa mudança,  daí o risco de se tomar decisões em momentos de crise. Devemos ter a sabedoria em aguardar a compreensão das novas mudanças, e só então ficar ou partir. Como disse o poeta....” que seja eterno enquanto dure....”mas que seja verdadeiro; sem prazos nem falsas amarras.
     Hoje, dia 28 de fevereiro de 2013 faz exatamente 37 anos que me casei, depois de 12 anos de namoro...Muito tempo...muita mudança, algumas crises, e muitas repaixões. Dia desses ouvi uma amiga, também casada há muitos anos dizer que ela e seu marido estavam prontos pra envelhecerem juntos.  Meu ouvido ouviu assim, mas minha alma ouviu que estavam prontos prá se acomodarem juntos. Devo também estar pronta pra envelhecer porque esse é o único caminho, ainda que eu lute  bravamente...Porém estou pronta para ser repaixão e me reapaixonar todos os dias para e pelo mesmo e diferente homem que acorda comigo diariamente...Que a repaixão continue a nos unir com nossas transformações, e a nos libertar de quem fomos... que continuemos aprendendo, mudando....vivendo.... juntos!

 Rosa Marin Emed


Rosinha e Luizinho, nos dias atuais, relações amorosas longas tornam-se acontecimentos incomuns e vocês, nesta data, comemorando 49 anos de uma saudável relação e 37 de casados, motivam parentes, amigos, admiradores a saudá-los efusivamente e tendo em vista sermos desprovidos de competência para apresentar a merecida homenagem, recorremos ao sítio Gotas de Luz, de quem emprestamos o vídeo abaixo para saudá-los, bastando para tanto clicar na foto do casamento.

Parabéns e muito obrigado por compartilharem com o bloguito este memorável momento.
Um grande abraço a vocês.
Sérgio.

7 comentários:

  1. Texto maravilhoso da Rosinha. Já havia lido no Facebook, mas ele não poderia jamais estar fora do bloguito!
    A demonstração dos sentimentos através das palavras é uma arte e aqui está mais uma obra de arte de Rosinha.
    Parabéns a esse eterno casal de jovens apaixonados e reapaixonados. Grandes exemplos a serem seguidos.
    Um grande abraço a vocês.

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    1. Obrigado José Sylvio; meu amigo e incentivador nos meus escritos. Teus comentários e tua opinião me são valiosos.Um grande abraço.
      Rosa Marin Emed.

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  2. Amor & paixão
    Sempre entendi que o amor é bom, mas que até se faz desnecessário na juventude. Muitos orientais ainda se casam por acordo selado entre os pais, logo, sem ter os noivos se conhecido antes do momento da cerimônia e nem por isso os casamentos deixam de ser duradouros. A paixão, entendo, é suficiente para manter a união nos anos de juventude. Mas e o amor? Ah, o amor! O amor se faz indispensável, sim, mas na idade madura e principalmente na velhice quando já ido o fogo ardente da paixão. Bom ressalvar que a muitos a paixão é vista como amor, quando não é verdade, paixão, até as flores, ao exalar seus perfumes nada mais estão fazendo do que despertando paixão para atrair seus amantes polinizadores, produzir frutos e fenecer, fechando o ciclo da vida porque o perfume numa forma de paixão se foi! Mas humanos não são flores e sendo humanos desfrutam um ciclo mais amplo depois dos frutos produzidos, e fenecendo lentamente carecem de algo mais do que as flores para sobreviver, precisam desesperadamente do amor, a essência da vida!
    RAUL RIBAS

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    1. "Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente..."Não estaria Camões falando de paixão?
      Arnaldo Jabor em seu livro "Amor é prosa, sexo é poesia", diz que "o perigo do amor é virar amizade, o perigo do sexo é que você pode se apaixonar". Atire a primeira pedra ou o primeiro suspiro quem sabe exatamente quando termina um e começa o outo e vice e versa.
      Fico com a irreverência de Rita Lee; "amor é isso, sexo é aquilo e coisa e tal e tal e coisa..." tenho a ousadia de mudar para;amor é isso, paixão é aquilo e tal e coisa e coisa e tal....Explicar um e outro, juntos ou separados é tentar explicar o inexplicável...Que viva o amor feito paixão... ou a paixão feito amor...por todas as estações.

      Obrigado Raul Ribas; gosto de seus comentários inteligentes e estimulantes...dariam um bom debate.
      Rosa Marin Emed

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  3. Caro Sérgio
    Agradecemos a homenagem com lindo texto e maravilhosa música.Me fez lembrar o filme Love Story, assistido no início dos anos 70, não me lembro se ainda no nosso velho "cine São Luis". Mas me lembro do casal lindo e jovem interpretados por Ali Mc Graw e Ryan O'Neal e da frase impactante na época; "Amar é nunca ter que pedir perdão". Teríamos que viver mais um pouco pra entender que pedir perdão e perdoar também faz parte de toda longa love story, como a nossa, e a de vocês. Me comoveu e me despertou saudades.
    Um grande abraço.
    Rosa Marin Emed

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  4. não tenho certeza porque a foto não é colorida mas o fundo é da matriz santana???!!
    Carol

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  5. Você tem razão Carol; é a igreja de Herculândia, minha cidade natal, e onde morei até me casar e vir pra Curitiba. Tenho em Herculândia um irmão e sua família.
    Um abraço.
    Rosa Marin Emed.

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