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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Homenagem ao amigo que partiu deixando saudades e lições

 Boomer Fortaleza da Aldeia; 804- Retriever do Labrador; 21 março 2002/16 outubro 2013].


“Saudade é a falta do magnetismo de alguém”- FCX..


Diante do meu querido cão, após seu último suspiro, mesmo sabendo o quanto eu o amava, mesmo chorando, repeti incessantemente as santas palavra de Jó:

- “Deus deu, Deus tirou. Bendito seja o seu santo nome!”

Meu querido Boomer, você estava comigo por empréstimo divino. Fui seu humilde guardião nesta nossa experiência. Espero ter feito tudo que você merecia. Mesmo depois de fazê-lo emagrecer oito quilos, você continuou e continuará sendo meu “dezesseis toneladas de amor”.
Nunca esquecerei as músicas que cantava para Você. Onde estiver, certamente dará sua carinhosa risada canina e possivelmente, em linguagem canina, dirá 
– É..., ouvia e abanava o rabo só para não perder a raçãozinha gostosa que ele trazia!.
“Que cachorro bonito que você é; tem joanete, mau hálito e ainda por cima tem chulé!”.
“O Boomer é bom companheiro; O Boomer é bom companheiro; O Boomer é bom companheiro, não há quem possa negar!”.

Sua dedicação era imensa. Para não me desagradar procurava atender meus desengonçados assovios reproduzindo toques da caserna. Aceitava tranquilamente meus comandos de “em frente, marche”, “direita, volver”, “esquerda, volver”. Eu sei que o comando que mais gostava era quando falava “meia volta, volver, em direção ao rancho, sem cadência, marche”.
Lá vinha você balançando seu corpão, com suas competentes paradas para urinar. 
Hora da bananinha! Hora do pãozinho integral! Em direção ao brócolis, avançar! Era só alegria!
É isso ai meu querido Boomer.
Segue com Deus. Que a bênção divina possa nos envolver, para que você em sua nova morada, seu novo plano vibratório, seja repleto de felicidade, e que minha mente e meu coração se acostume com a sua falta material, já que “Saudade é a falta do magnetismo de alguém.”.

Conforme escreveu Adelino da Silveira,

“Sentir saudades daquele que foi nosso companheiro fiel..., é natural, entristecer-se..., é natural, chorar..., é natural; pensar no quão importante e bom foi tê-lo ao nosso lado, enquanto isto foi possível, e saber que a vida continua, o laço afetivo permanece, o amor se eterniza..., é espiritual e sábio. 
É muito mais do que a aceitação, é a confirmação do amor que une todos os seres vivos e permanece vivo dentro de cada um.” (grifo do digitador).

P.S.:
Os espíritas são apontados muitas vezes como pessoas desapegadas em relação à morte de entes queridos (o que inclui seus animais de estimação). Isto não é verdade! 

Os espíritas compreendem melhor a desencarnação, pois, como a própria palavra já descreve, acreditam na morte do corpo físico e na continuidade da vida pelo Espírito! Todos são espíritos: homem e animal.
A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres, e sem saltos.
Como não podemos criar nem destruir energia, nosso espírito continuará sua existência em outro plano vibratório.

“É forçoso restituir o depósito quando o reclama o seu dono legítimo.” 

MMC – 16 de outubro de 2013



Meu caro amigo MMC, meus sentimentos e um grande abraço a você.

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