Se Você é puritano, odeia expletivos nos seus mais variados matizes, não assista o vídeo anexo

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Concordo que os expletivos são chulos, agressivos aos ouvidos puritanos, reduzem o brilho da prosa e da exposição. Só não reduzem o brilho visual porque são palavras ecoando no vazio das mentes atrofiadas.

Concordo que é chato ouvir palavrões. Agridem e diminuem.

Amesquinham a grandeza humana!

Concordo e respeito.

Porém, o que torce o nariz para um sonoro puta que pariu não hesita em assistir as novelas e os programas incentivando o homossexualismo, o lesbianismo, a viadagem desenfreada, a apologia do alcoolismo, o glamour dos vícios e das drogas, lícitas e ilícitas.

O mesmo cidadão que execra a violência, verbal ou visual, se delicia com os enlatados disseminando a propaganda subliminar da violência gratuita. Uma criança ou adolescente de miolo mole, com a sua formação mental em curso, vai achar simples e fácil matar alguém.

A televisão e o cinema torna a morte uma coisa asséptica. Não tem sangue, não cheira, não tem consequências imediatas.

Você já esteve num lugar de crime? Já sentiu o cheiro ácido do sangue coagulado? Já viu um cidadão arreganhado por golpes perfuro contundente ou macerados por machadadas?

E depois de uma semana, no local do fato, os bichinhos subindo pelas paredes como se fosse um balé macabro?

Pois é..., a televisão elimina tudo isso e enche o crime de glamour.

Para mim palavrão, obscenidade e achincalhe total é assistir cenas de brasileiros apodrecendo nos corredores de hospitais, ficando cego por falta de um comprimido ou suplemento de vitamina A, crianças nascendo com deficiência cerebral por falta da gestante ingerir míseras doses de complexo de vitamina B, e não ter acompanhamento médico hospitalar.

Palavrão chulo ao extremo é o jornal televisivo, exibir um estádio de bilhões de reais e no próximo quadro exibir crianças de escolas perdidas no meio do Estado de não sei onde, bebendo água mijada e degustando excremento disfarçado de merenda escolar de milésima categoria.

Subversão total é um gringo chegar aqui e impor padrões para um evento, exigindo isso, aquilo e aquilo outro para hospedar a comissão.

Exigir hotel, hospital, segurança, tratamento hiper VIP e o que mais a petulância e o acinte permite.

Expletivo total é ver todas as exigências serem atendidas, sem omissão de uma única vírgula.

Isso é que é palavrão.

Palavrão mesmo é o cacete que os professores do Rio de Janeiro receberam da PM carioca. Tudo temperado com bastante spray de pimenta.

Quer mais? 

Tem mais, porém o arquivo ficaria muito extenso.

Faz um esforcinho mental que encontrará mil e um fatos horripilantes.

Amém!

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Quem se habilitar a assistir ao vídeo, entre no Youtube e tecle; Felipe Neto Não Faz Sentido! - Políticos.
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Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Se Você é puritano, odeia expletivos nos seus mais...": 

Excelente as considerações costuradas em torno do vídeo tão autêntico.

Ao ler e reler, sou obrigado a concordar com o autor do vídeo e com o anônimo que redigiu os comentários, quando ele delicadamente mostra o quanto somos alienados. A minha concordância é tão profunda que pensei seriamente em fazermos um Curso de Cidadania, extensivo a todos.

Conhecer o significado de uma palavra não significa que conhecemos todo o seu conteúdo. Não basta prendermo-nos a conceitos de grande efeito retórico, dos quais não assimilamos toda a sua profundidade e muito menos conseguimos operacionalizar o conteúdo.

Assim, peço licença para transcrever o Curso Básico de Cidadania, do autor Léo Medeiros.

Ele inicia com a contundente citação do filósofo Bertolt Brecht:

”O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo .” (Bertolt Brecht)

"Portanto, toda essa esbórnia, que acontece nos meios políticos desde o século 16 no Brasil é culpa daqueles que não gostam da política, não conhecem e não querem conhecer a política e por isso mesmo acabam votando mal, colocando como seus representantes verdadeiras aves de rapina, ou no jargão popular, amarrando cachorro com linguiça, mandando o rato vigiar o queijo e coisas dessa natureza.

E boa parte das falcatruas e do tráfico de influência dos meios políticos ocorre no município, a partir das relações entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo.

Chegou a hora da pergunta que não quer calar. Pra que serve um vereador?" 

Deixarei o link para os afoitos acessarem o conteúdo total do artigo.

Infelizmente sou obrigado a concordar com o autor.

No embalo geral acabamos confundindo política com políticos.

Somos animais políticos.

Portanto, toda essa esbórnia, que acontece nos meios políticos desde o século 16 no Brasil é culpa daqueles que não gostam da política, não conhecem e não querem conhecer a política e por isso mesmo acabam votando mal, colocando como seus representantes verdadeiras aves de rapina, ou no jargão popular, amarrando cachorro com lingüiça, mandando o rato vigiar o queijo e coisas dessa natureza.

E boa parte das falcatruas e do tráfico de influência dos meios políticos ocorre no município, a partir das relações entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo.

Chegou a hora da pergunta que não quer calar. Pra que serve um vereador? 

O que nos enoja e causa ânsia de vômito e constatarmos que os que sentam no trono da "mamataria" se enquadram perfeitamente na expressão "rato vigiando queijo".

A tentação vai além dos limites de personalidades que se pautam unicamente pela Lei de Gerson.

Vai lá!

http://www.ocabrestosemno.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=269&catid=15&Itemid=6

No final o autor deixa a observação que segue:

"Concluindo, o eleitor é o maior responsável pelo seu próprio destino. 

A tudo isso, chamamos de democracia.

Transcrito do blog Jornal da besta fubana".

Referendando tão sábia observação permito-me convidar, os que por ventura leiam o texto, para ouvir o poeta Dicró cantando o samba intitulado ELEITOR.

Diz tudo e um pouco mais.

Estava encerrando a observação e ficou uma pergunta chata e inconveniente:

Por que tiraram do currículo escolar a disciplina EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA? A disciplina OSPB - Organização Social e Política do Brasil? Por que nunca colocaram a disciplina "Conceitos básicos de Direito e Cidadania?

Complementando o comentário acima, já que ultrapassaria a quantidade máxima de caracteres, transcrevo um Diálogo com as Sombras.

Ele ocorreu entre a raposa velha, que deteve o poder durante 25 anos, e um vereador iniciante na política, que futuramente tornou-se um médico brilhante, ao visitarem a recém inaugurada ETEP, em São José dos Campos: "Alcaide, que maravilha a escola técnica. Por que não batalhamos para levar uma idêntica para os nossos jovens? Eles poderão fazer cursos técnicos sem sair da cidade. Facilitará a vida dos jovens. Além disso, uma escola técnica torna-se um pólo gerador de desenvolvimento industrial. - Meu futuro edil, como você é ingênuo. Você só entende de medicina. Deixe de ser besta. Vai levar escola para a juventude? Você vai é perder o eleitorado. Eles estudam, ficam conscientes, ficam exigentes e críticos. Não mais votarão em nós. Deixa de ser bobo. Não é assim que se faz política!".

Como ambos são falecidos, só me resta lamentar e pedir a Deus que tenha piedade de tanta alienação.

Amém!