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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Igreja Nossa Senhora da Escada; Esta é a única Igreja do Brasil que possui a imagem de São Longuinho em altar, conhecido popularmente como o Santo dos objetos perdidos

Esta foto e o texto foram retirados do site da Prefeitura de Guararema/SP

A primeira capela do arraial foi construída em 1652 pelos jesuítas. Já em 1732 com a expulsão destes da Capitania de São Vicente a administração do arraial da Escada foi entregue aos franciscanos, que construíram uma nova capela onde hoje se encontra a atual Igreja Nossa Senhora da Escada.

Sua arquitetura é tipicamente barroca, com suas paredes construídas em taipa de pilão. O Arraial da Escada representa a formação do próprio Município de Guararema. Situada no bairro da Freguesia da Escada, a 3,5 quilômetros do centro da cidade, a Igreja resistiu à ação do tempo, passou por reformas e ampliações até ser tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, no dia 25 de janeiro de 1941.
Em 1982, a Igreja passou por uma reforma definitiva quando foi construída a praça em frente. Esta é a única Igreja do Brasil que possui a imagem de São Longuinho em altar, conhecido popularmente como o Santo dos objetos perdidos.
Endereço: Praça Salvador Lemes Cardoso s/n - Freguesia da Escada.

Já estas fotos foram por nós colhidas no dia 29 09 2013. Cliquem que ampliam.





 A Dona da Pensão e a Cleide, esposa do Xará, a qual me presenteou com um chaveiro do São Longuinho. Obrigado Cleide.




 O meu amigo Sérgio Banhara poderia ser confundido com um santo, né não companheiro?




O site Paulinas descreve o São Longuinho, AQUI.

Esta imagem está aqui, ao lado do PC, a qual ganhei do Silvio de Oliveira e tem me ajudando a encontrar tudo o que perco.

2 comentários:

  1. Muito interessante e de grande valor histórico, cultural e religioso.
    Observo os traços coloniais interno e externos e até diria se não houvesse a matéria que era dalgum distrito português.
    Parabéns!
    Joaquim Gruesome Ludovim de Tavira - Algarve, Portugal

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  2. Saudações, meu caro e bom irmão!

    Ousadamente, compartilho contigo uma simples inspiração.

    Pois, meus velhos olhos, hoje, quando contemplam antigas cenas estimulam minha imaginação.

    E, como já não sei quanto tempo minhas forças durarão, me lanço, então, neste maravilhoso caminho da escrevinhação!
    José Paulo Ferrari.

    Abraço fraternal!


    Ao redor da velha igreja

    (Foto: Maíra Michelena Andrade Medeiros – 23/11/2014)

    Este local, ainda preservado no tempo, é em Guararema, mais especificamente em um lugar que antigamente se chamava "Freguesia de Nossa Senhora da Escada", se é que estou certo. Pois, na minha lembrança, lá pelos idos da década de 50, em certa época do ano, diante desses prédios o povo se reunia em uma grande festa que perdurava por uma semana, em homenagem a santa padroeira. Ali se montavam barracas de comidas típicas e, durante vários dias, os violeiros se uniam aos fiéis em cantigas de louvação, enquanto homens e mulheres enfeitados dançavam em aclamação. Acho que eram congadas, catiras e outros estilos que envolviam crianças, jovens, adultos e velhos em perfeita união.

    Nós crianças, pela nossa vez, enquanto os adultos se confraternizavam, podíamos então correr entre os cavalos que serviam de transporte aos romeiros e que, enquanto aguardavam os retornos de seus donos, ficavam pastando e descansando sob as árvores no entorno da velha igreja. Tudo para nós, crianças, era motivo de curiosidade. Brincar e viver plenamente a alegria de conhecer coisas novas era tudo que nos davam satisfação.

    Lembro-me com saudade, também, que era possível, a qualquer hora, tomar café e comer farinha de milho que ficava à disposição, em pratos colocados ao lado de canecas em bancadas improvisadas de madeiras em pontos centrais, a poucos metros do chão. Pois, havia pessoas, o tempo todo, preocupadas com que, pelo menos, não faltassem os típicos alimentos aos fieis que vinham de toda parte e, por dias, acampavam nos arredores ou, então, eram hospedados nas casas dos amigos da cidade, como era o caso da nossa família que vinha de outra região.

    Uma belíssima procissão e um missa marcavam o final das comemorações. E, para concluir os festejos, sempre o mesmo padre, um senhor de poucos cabelos, baixa estatura e bochechas rosadas, após desfilar de vestes brancas e douradas a frente do andor principal, subia as escadas do altar central e, com palavras suaves e terno olhar, trazia para as almas dos fieis muito consolo e esperança de dias melhores, prometendo fartura nos lares pelas graças de Deus e as bênçãos da padroeira que se comprometia, nas palavras de seu representante, a proteger durante o próximo ano toda a população!

    Eu era um dos meninos que rezava, também, com os mais velhos com devoção. E, que ficava, ainda, muito mais feliz em poder nadar bem próximo as margens do rio Paraíba, desafiando perigos que – certamente - só estavam na minha imaginação. Ou, então, me exibindo para as meninas de minha idade que, ao invés de se deixarem conquistar, outros interesses tinham e muito pouco me olhavam!

    Velhos tempos de infância, que ainda estão em minhas lembranças e que me estimulam a viver ainda hoje, também, belas e boas emoções.

    Bons tempos, ainda de mente pueril, em que os festejos religiosos, como compartilha social, nos educavam com exemplos de fé e nos ensinavam tudo o que era bom e justo para a nossa própria formação.

    Ainda tenho em minhas memórias as cores dos trajes dos fiéis, dos dançarinos, dos violeiros e cantadores, bem como as suas músicas e ladainhas. E, também, das bandeiras que, em movimento, puxavam as procissões, anunciando a necessidade do silêncio para a devida comunhão.

    Creio que por essas e por outras razões é que meu coração, ainda hoje, vive plenamente o sentimento da gratidão.

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