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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O assalto à família do professor

Imagens do Google

Pobre Bebeto Júnior, além de professor no Brasil, ainda foi assaltado.
Pois é, foi na madrugada do último domingo.
Reuniu sua família, a Tima, sua filha Pedrinha, a Belinha, amiga da Pedrinha e rumaram para Bragança Paulista onde residem seus pais, Bebeto e Mariquinha, comemorar seu, creio, quinquagésimo aniversário. Que presentão, hein Bebeto?
Após os parabéns e uma garrafa de cabernê sauvignon tinto seco, (que cabe no nosso bolso, né Bebeto?) foram dormir e as garotas dar um "rolê" pela cidade.
Jovens, inexperientes, retornaram tranquilas por volta de uma hora da manhã.
- Abra o portão da garagem Belinha.
- É um "assato", mãos na cabeça, gritaram Rolo um e Rolo dois.
Pedrinha, esperta, saiu em desabalada carreira e trancou-se no banheiro, já Belinha não teve a mesma sorte e escoltada pelos nóias, que se multiplicam como tiririca Brasil afora, com incentivos de homens públicos, adentraram a casa e o quarto do peladão Bebeto.

Detalhe, um dos nóias pediu licença para entrar. Isto é i
nédito, ou melhor, "isto é incrível."
Reuniram-se na sala, o Bebeto já recomposto, toda a família, menos a Pedrinha, quietinha no banheiro e tome negociações.
- Companheiros, vocês entraram em casa errada, aqui somos todos professores, temos só alguns trocados, disse Bebeto.
Nóia deseducado;
- Pobre é soda! Não quero saber, se virem, dá dinheiro.
Dona Mariquinha, quase 90 anos, cega, digo, deficiente visual;
- Não estão vendo que não temos nada?
- Passa a grana, logo "véia".
- Toma aqui minha carteira, fiquem com todo o pouco que tenho e nos deixem em paz, sou professora na periferia e sei lidar com vocês, peguem a bolsa e se vão, retrucou a Tima.
Aí, o nóia dois se lembrou da Pedrinha presa no banheiro.
- Pô cara, ela "tá" com celular, ligou prá polícia, "xujô" ,"vamuembora."
E lá se foram, senão antes tomarem os troquinhos de todos, pois exigiram que fizessem uma "vaquinha".
Detalhe, na saída, o nóia educado disse;
- "Até logo"
Juro que é verdade, a família é amiga do bloguinho, troquei seus nomes e conto isto para que nossos leitores fiquem atentos, pois a bandidagem tomou conta do País, infelizmente.
Sérgio.
PS 1: De tão nervosa, a Belinha não se lembrou de ligar para a polícia.
PS 2: Parabéns Bebeto.
PS 3: Sueli, a Tima é professora da nossa sobrinha Marília.
PS 4: Quem quiser avaliar como anda a educação pública no Brasil, bata um papinho de uma hora com a professora Tima.

3 comentários:

  1. Fagundo S. d'Oliveira6 de novembro de 2009 às 00:53

    Sérgio a coisa é tão horripilante e hedionda que fica difícil tecer qualquer comentário.
    E ainda surge uns #$*&$* dizendo que é preciso liberar as drogas. . .
    Aqui em Pinda, quando passo perto de um cidadão, olho para o estabelecimento comercial dele e não me canso de pensar:
    Esse cabra é...!!!
    Tem muita gente, mas muita gente mesmo, que é . . . .
    Não só é ..... como é milagrosa (gente milagrosa...) !

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  2. É...é assim que vivemos agora.Do jeito que o diabo gosta.
    Que falta que faz o Temor a DEUS...
    Qdo tínhamos mais ensino religioso nas escolas,pelo menos havia menos crimes e menos violência .Hoje virou terra de ninguém .
    Como gostaria bater um papo com esta professora.
    Sueli

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  3. Então Sueli, venha aqui numa folguinha que a colocarei em contato com ela. Está aposentada e como você, que também é professora, sabe que professor só se aposenta mesmo quando morre, ela voltou a trabalhar e é um exemplo de dedicação. Nossa sobrinha a adora e só descobrimos que é professora da Marília há pouco tempo. Bater um papo com a Tima é maravilhoso. Com o marido dela então, o Bebeto, nem se fala. Da última vez que nos encontramos, sorvendo um vinhozinho tinto, ficamos até altas horas. O Bebeto é sensacional. Gente do bem, difícil de se encontrar.
    Abração.

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