Meu caríssimo conterrâneo Sérgio. Boa tarde.
Que saudade de meus professores: Dona Walda; Dona Nilva, Dona Lourdes Pimenta Stocco (brava que só ela); Dona Delazir; Dona Ricardina; Professor Anaruma, etc. etc. Dos Serventes de minha escola: Sr. Rodolfo, Da, Mariquinha, mais tarde Sr. Otávio Novo. Me perdoem os que a minha mente não mais consegue buscar.
Dentro das parcas possibilidades de meu pai (até penso que isso vinha de graça), nunca poderei esquecer da minha cartilha CAMINHO SUAVE de meus lápis, minhas canetas demadeira com penas longas e substituíveis; do tinteiro (tinta parker ou Quink); da goma arábica; do mata-borrão, dos apontadores; das minhas carteiras (era assim que aprendi chama-las, etc. etc;Aliás, faço aqui uma confissão: Por eu nunca ter podido adquirir, ou mesmo ganhar uma caneta desse típo (e lembro-me com perfeição que SEU PAI tinha uma dessas que eu namorava e me lembro até do balanço que ele dava ao apor sua assinatura n´algum documento), hoje me faço de colecionador, de forma que tenho comigo algumas PARKER 21; PARKER 51; PARKER 75; PARKER 37; MONBLANKS; SHEIFER, etc. etc. (tenho cerca de 30 (trinta) canetas.
Prá sua surpresa, tenho um vidro de tinta PILOT (daquela época, não é novo não) que comprei anos mais tarde do que sobrou do bazar do HORIE; um vidro de goma arábica; uma série de canetas de madeira acompanhadas d e pelo menos umas 20 (vinte) penas de aço, algumas douradas, e também um mata-borrão.
Na verdade, so estou lhe dizendo tudo isso para tentar traduzir o quanto o meu velho, inesquecível e sempre AMADO GRUPO ESCOLAR DE HERCULÂNDIA significa pra mim (não dê bola, isso é saudosismo de velho).
Me orgulho muito de TODOS meus professores, só lamento não ter mais professores como aqueles. Tenho grande orgulho de, embora não ter partido para as área exatas, hoje tenho "on the tip of the tong" (na ponta da língua), qualquer das taboadas, o que não vejo mais acontecer com a garotada, aliás, nem com meus colegas de profissão.
À propósito da ADMISSÃO que havia à época, que saudades que tenho de minha professora (que veio alguns anos após você ter passado por essa fase), a IVETE SIMÕES. Não sei se era coisa de criança/adolescente, mas que pessoa especial, como ensinava?
É isso meu amigo e conterrâneo.
Desculpe -me o quase desabafo.
Um grande abraço - Absalão.
Meu caríssimo conterrâneo Absalão. Boa noite.
Meu caríssimo conterrâneo Absalão. Boa noite.
Maravilha de texto. Relembrou mais uma partezinha da nossa história, da nossa origem. Só não concordo por pedir desculpas pelo desabafo, pois foi um relato extraído do fundo d'alma.
Muito obrigado por esta participação e compareça sempre.
Grande abraço caro Absalão.
Caros amigos Sergio e Absalão,
ResponderExcluirSempre é muito bom recordar. Rever pessoas queridas, pessoas que marcaram nossas vidas. Vejo na foto dos professores, minha mãe (Dona Zezé), de minha primeira mestra (Dona Ricardina) e do Diretor Fera (Sr. Olímpio Cruz). Dos demais não me lembro, mas foram todos igualmente importantes. Nos recreios eu não ganhava uma do Issao Fukuciro quando se tratava de jogar rapa com os saquinhos de areia. Quantos e saudosos amigos! Um grande abraço a vocês.
Nossa!
ResponderExcluirE como me lembro bem do meu pai fazendo suas assinaturas ,muito bem descrita aqui pelo nosso amigo Absalão, com sua mão se movimentando até parecendo bailar sobre o papel.
Eu o admirava tanto que até fiz minha assinatura baseada na dele.
Vcs que possuem o dom da palavra deveriam escrever sempre nesse Blog do Sérgio.Faz muito bem a todos nós.
Grande abraço a todos .
Sueli Garcia Rossetto