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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

terça-feira, 19 de julho de 2011

UMA HISTÓRIA DE ZÉ TRINCHEIRA DEDICADA A ELANO, THIAGO SILVA, ANDRÉ SANTOS FRED


Década de 40 do século passado. Campo de terra. Bola de capotão (aquela bola que tinha câmara de ar para encher e uma tira de couro --- o tento --- para fechar o capotão depois de cheia).

E a história foi assim:

Zé Trincheira, que de nome certo era José Monteiro Terra, center-alf do Esporte Clube São Miguel e um dos mais valentes do time, prepara-se para cobrar um penalti que o juiz Abdalinha inventou contra Pilar do Sul. E Pilar do Sul vencia por 1 a 0. Tempo de jogo na prorrogação. Zé Trincheira ajeita a bola na marca de penalti, respira fundo, recua um pouco, avança e dá debico, um chute tão forte que o tento (aquela tira de couro) se solta no meio do caminho e a câmara de ar sai pela boca do capotão, que fica vazio e murcho no ar. Ao lado, na mesma altura, a câmara de ar, os dois feito bólidos na direção do gol de Pilar do Sul.

Meio bocó, o goleiro não sabia se agarrava a câmara de ar ou o capotão e nessa indecisão a câmara de ar entrou no canto direito e o capotão no canto esquerdo e o juiz Abdalinha deu dois gols para São Miguel, que virou o jogo: 2 a 1.

Bons tempos.
Obrigado J. Sylvio. Abração.

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