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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

DO TEMPO EM QUE TOMAR ENTRE AS SUAS, AS MÃOS DA AMADA JÁ ERA O MÁXIMO DA OUSADIA!...


"Cartão da paquera" é encontrado em livro doado ao Instituto Histórico e Geográfico do RS
30 de setembro de 2013
Cartão de galanteio encontrado em meio a um livro que pertencia a Othelo Rodrigues Rosa.
Foto: Arquivo Pessoal
O gaúcho Othelo Rodrigues Rosa nasceu em Montenegro em 1889 e morreu em Porto Alegre em 1956.  Ele foi um homem eclético: jornalista, escritor, poeta, historiador e promotor nomeado em 1911. Em 1915, tornou-se secretário particular do governador Borges de Medeiros. Membro do Partido Republicano Rio-grandense elegeu-se deputado estadual. Foi também o primeiro secretário de Educação do RS, no governo Flores da Cunha. Redator do jornal O Taquaryense, diretor de A Federação (1925/1930) e do Jornal da Noite (1931/1932). Membro do Instituto Histórico e Geográfico do RS (IHGRGS) e da Academia Rio-grandense de Letras é o autor do livro Vultos da Epopeia Farroupilha.


O acervo bibliográfico que ele reuniu ao longo da vida, doado pela Assembleia Legislativa ao IHGRGS, era eclético como ele. Os títulos vão de obras de Eça de Queirós até coisas como A vida sexual dos macacos. Recentemente, ao manipular o conjunto de bens culturais recebidos, a funcionária Márcia Piva Radtke encontrou entre as páginas de um dos livros o curioso cartão reproduzido acima. Homem de interesses múltiplos, provavelmente Othelo julgou interessante guardar esse galanteio impresso em papel, por algum “profissional” do fazer a corte às damas da época. Tão provável quanto à possibilidade desse não ser o único exemplar dessa manifestação de amor arrebatada, transcrita em letra de fôrma, pronta para circular em grande quantidade. Tudo indica que, no passado, o dono do cartão se deu bem, a julgar pela inequívoca marca que se observa no canto inferior direito do cartão.

Raul, em Herculândia, quando adolescente, lembro-me de que a isso chamávamos "Correio Elegante", sendo inscritos nos cantos; SIM, NÃO, AMOR, AMIZADE.
Obrigado e um abraço.

Um comentário:

  1. O Trovador

    Sonhei que eu era um dia um trovador

    Dos velhos tempos que não voltam mais

    Cantava assim a toda hora

    As mais lindas modinhas

    De meu tempo de outrora

    Sinhá mocinha de olhar fugaz

    Se encantava com meus versos de rapaz

    Qual seresteiro ou menestrel do amor

    A suspirar sob os balcões em flor

    Na noite antiga do meu Rio

    Pelas ruas do Rio

    Eu passava a cantar novas trovas

    Em provas de amor ao luar

    E via então de um lampião de gás

    Na janela a flor mais bela em tristes ais

    http://letras.mus.br/marchinhas-de-carnaval/528856/

    RAUL RIBAS

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