Não é segredo que o Brasil é um dos países onde se mais paga imposto. É imposto pra tudo até pra morrer, mas pelo que parece, pelas palavras da presidente Dilma Rousseff ao falar dos gastos da previdência com a emenda número 29, os brasileiros é bom que vá botando as barbas de molho, e preparando o bolso porque, muito em breve, deverão pagar mais um tributo com um nome fantasia qualquer. Chegou-se á conclusão que a saúde pública precisa de reforço financeiro, e qual o melhor meio de arranjar a curto prazo para sanar o déficit? Como sempre não é cortar gastos e sim, o primeiro pensamento é taxar o contribuinte. Dilma deu a entender que é necessário criar novos meios para financiar a saúde e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, pela primeira vez, apoiar o novo tributo para aplicar no setor. Já vimos esse filme inúmeras vezes. Essas pessoas são insistente. A população já demonstrou reiterada vezes co ntrário a criação de novos impostos, taxas ou seja lá qual o nome dado, inclusive para a saúde. Alguém já se esqueceu da famigerada "CPMF", (Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira)? Que até agora nunca ficou bem esclarecido onde foi parar tanta grana arrecadada, pra saúde é que não foi se não estaríamos assistindo hoje a falência da saúde em quase todos os Estados e municípios. O tributo começou a vigorar em 1997 no primeiro mandato do ex-presidente e sociólogo FHC por intermédio do cardiologista e ex-ministro da saúde Adib Jatene, onde se dizia que a arrecadação era voltada a área da saúde, fato esse que gera dúvidas até hoje. A cobrança, que inicialmente era para ser extinta em poucos meses, acabou sendo estendida mesmo com os inúmeros protestos da sociedade por 11 anos. Em 2007, o intitulado pai dos "pobres" e ex-presidente Lula da Silva tentou mantê-lo até 2011, foi derrotado, visto que a CPMF não era bem vista pelos con tribuintes e, como continua não sendo até hoje, consequentemente, por 80% da população e boa parte da classe política. Nos últimos anos vários políticos oportunistas tentaram ressuscitar a cobrança não tendo êxito tiveram de voltar atrás após repercussão negativa nos meios de comunicação e pelos internautas. Porém, dessa vez,, parece ser consenso o novo imposto até de quem deveria ser oposição como é o caso dos PSDBistas, tucanos. A partir daí, se for no mesmo molde da CPMF, voltaremos a pagar para usar nosso próprio dinheiro. É uma sacanagem não é? Onde vamos parar com tantos impostos sem retorno para a população...
Turíbio Liberatto turibioliberatto@hotmail.com São Caetano do Sul
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