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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O RIO IACRI EM DIA DE ENCHENTE


Diletos SERGIO E SYLVIO:

A FOTO DO SYLVIO NO RIO IACRI EM DIA DE ENCHENTE


Realmente nessa foto do J Sylvio, o Rio Iacri aparece bem cheinho.
Deve ter sido após uma enchente ou chuva de tromba d´agua. Até tá
parecendo com o Rio Sena, ou com o Tamisa ou ainda com o Rio Reno, não
é não?


O SR. SILVIO PINTO


Sobre o tiro de que foi vitimado o Sylvio Pinto, lembro-me como se
fosse hoje.  A cidade gelou e parou. Meu pai chegou em casa e disse
que o Silvio havia levado um tiro e como se desconhecia  as
circunstâncias, em um primeiro momento achamos que tivesse sido
disparo acidental. Felizmente graças a Deus e ao desvelo do finado Dr.
Pinto, avô do J Sylvio, em pouco tempo se recuperou. Lembro-me bem
desse dia, pois ainda morávamos na última casa da Avenida Campos
Salles, logo após a atual 09 de julho a qual, após o meu pai ter
construído a casa da esquina da Rua D. Pedro II com Rui Barboza, onde
hoje funciona o Centro de especialidades médicas de Herculândia,
aquela antiga casa com os terrenos em volta e a garagem do caminhão,
fora vendido ao Sr. Oscar Gama que naquele local construíra uma
fábrica de farinha de mandioca. Oscar Gama veio a se tornar sogro do
saudoso IRINEU DE PRINCE, filho mais velho do Romualdo, irmão do
Carlito. A farinheira após vários anos de funcionamento o Oscar Gama a
passou para a frente. Um dia encontrei-me casualmente com ele em Tupã
e me disse que havia comprado um teco-teco.  Aposto que deve ter feito
muitos voos, ele mesmo pilotando a aeronave.


OS PE DE BODES


Naqueles anos ainda não haviam linhas regulares de ônibus e assim, os
meios de transporte interligando as cidades,  se resumiam aos trens da
ferrovia da Cia Paulista e especialmente aos pé de bodes de aluguel
(ainda não se usava a expressão “Taxi”). O ponto dos carros era um
areal que havia na esquina da avenida Brasil com a rua D. Pedro II,
bem onde hoje se situa a quitanda da Da. Lourdes Kondo (mãe do Suko) e
prédios adjacentes até o prédio onde o Argemiro Cardoso tinha o seu
estabelecimento, hoje de seu Pedro e Da. Lindina. Os pé de Bode de
então, ao que me lembre, eram do João Correia, do Pernambuco, pai do
Nelson Pernambuco (quem da nossa idade não se lembra dele e de suas
peraltices) que hoje está em Camburiu. O Sr. Francisco  R Simões me
contou como se deu o reencontro casual com o Nelson lá em Camburiu. É
uma história muito engraçada que o Eduardo ou a Da. Estrela, poderiam
conta-la com detalhes. Havia também o Fordinho trinta e pouco com
grade dianteira tipo espinha de peixe que pertencia ao saudoso Miguel
Scioli, pai da Da. Rosalina esposa do Sr. João Antonio do Hotel.
Depois outros pé de bodes vieram como o do Sr. Arquiminio . Charretes
então, era às pencas. O avô do Sergio, ainda deveria ter o posto de
gasolina na esquina da Av. Tamandaré com a Rua José Bonifácio, ponto
de passagem obrigatória para os veículos que demandavam ou provinham
de Tupã e outras cidades da Região. Outas construções e Bar só havia
nas proximidades da Estação, ao tempo de minha infância. O resto era
colonião aos lados da Tamandaré.


O CHEBA


Pelo formato e altura da carroceria, o cheba 48 “Boca de Sapo”
mostrado na foto deve ser o de Rodado duplo em cada ponta do eixo
traseiro. O de minha família havia sofrido uma alteração e foi posta
rodagem simples com uma só roda com o dobro do tamanho da usual em
cada ponta de eixo, para melhor atravessar os areais e aclives da
estrada da antiga colônia do Crochet. Dele dizia-se: “Putchá no
putcha, pero tiene um ronco...”.  Nesse caminhão dei as minhas
primeiras aceleradas e nele tirei a minha “carta” (habilitação) na
antiga Comarca de Pompéia, pois ao tempo ainda   nem se sonhava com
auto-escolas. O cidadão era examinado ao volante do próprio veiculo.

Abraços - BELTRAN 




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