... A partir daí, o grupo montou, prontamente, uma pequena plataforma de 1.80x1.80 metros na árvore, a cerca de 55 metros de altura (o equivalente a 14 andares) e foi rodando entre si. Cada um ficava um ou dois dias, mas a ideia era que um voluntário permanecesse por pelo menos uma semana, para que o impacto na mídia fosse mais visível. Julia subiu a sequoia e, em vez de uma semana, ela ficou dois anos seguidos.
Esta queda de braço entre a Pacific Lumber Co., os madeireiros e os ambientalistas se tornou um recorde. Julia viveu embrulhada em sacos de dormir durante o inverno, tendo apenas uma tenda que a cobria de maneira precária.
A sua determinação chamou gradualmente a atenção à necessidade de proteger as florestas antigas que outrora abundavam na América, mas que pela ganância das grandes corporações e dos lobbies dos madeireiros foram dizimadas.
Durante esses dois anos a árvore foi sacudida por ventos fortíssimos movidos pelo El Nino e pelas pás dos helicópteros da Pacific Lumber Co. Julia ainda teve a sua integridade física ameaçada por madeireiros, que também ameaçarem o corte de Luna, caso ela não descesse da árvore.
Durante dez dias uma empresa de segurança, a mando dos madeireiros, isolou Julia impedindo que lhe fizessem chegar provisões. Num documentário sobre a história de Julia (Adventures on Treesitting) a heroína se refere às condições duras durante o inverno, com chuva gelada, vento e o isolamento ao estar confinada a um quadrado com menos de apenas dois metros. Um pequeno kit de camping e um celular a bateria solar foram dos poucos confortos que Julia levou para a gigantesca sequoia.
Leiam tudo aqui===> http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/pag/4/meio_ambiente00003.htm
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