A notícia saiu em O Globo, no domingo, na reportagem especial "Índio não quer fumaça", de Liana Melo, com fotos de Márcia Foletto.
O assunto, que vinha sendo debatido há algum tempo, tomou seu rumo com a concordância dos índios tembés da reserva Terra Indígena Alto Rio Guamá, no noroeste do estado, em fechar negócio com a empresa norte-americana C-Trade (especializada em projetos de créditos de carbono florestais e energias renováveis). Nessa transação, os tembés devem receber R$ 1 milhão anuais por créditos de carbono armazenados na sua mata nativa. Um "armazém" que ocupa um quarto de seus 279 mil hectares de terras na divisa com o Maranhão.
Esse dinheiro, dividido mensalmente pelas famílias indígenas, será uma espécie de bolsa-floresta para o desenvolvimento de projetos sustentáveis na reserva. Tomara. Caso contrário, será uma operação assistencialista diante da condição de triste subsistência dos tembés. Pois, além de conviverem com a ação de madeireiros, eles têm tido sua reserva usada por traficantes para plantações de maconha. Mas, a partir da assinatura do contrato com a C-Trade, o dinheiro lhes chegará às mãos desde que fiscalizem e impeçam a derrubada das árvores na área a ser preservada.
O assunto, que vinha sendo debatido há algum tempo, tomou seu rumo com a concordância dos índios tembés da reserva Terra Indígena Alto Rio Guamá, no noroeste do estado, em fechar negócio com a empresa norte-americana C-Trade (especializada em projetos de créditos de carbono florestais e energias renováveis). Nessa transação, os tembés devem receber R$ 1 milhão anuais por créditos de carbono armazenados na sua mata nativa. Um "armazém" que ocupa um quarto de seus 279 mil hectares de terras na divisa com o Maranhão.
Esse dinheiro, dividido mensalmente pelas famílias indígenas, será uma espécie de bolsa-floresta para o desenvolvimento de projetos sustentáveis na reserva. Tomara. Caso contrário, será uma operação assistencialista diante da condição de triste subsistência dos tembés. Pois, além de conviverem com a ação de madeireiros, eles têm tido sua reserva usada por traficantes para plantações de maconha. Mas, a partir da assinatura do contrato com a C-Trade, o dinheiro lhes chegará às mãos desde que fiscalizem e impeçam a derrubada das árvores na área a ser preservada.
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