Artigo da edição desta sexta-feira (12) da revista "Science" compara 286 municípios da região amazônica em diferentes estágios de desmatamento e conclui que, após viverem um momento de alta com o dinheiro gerado pela exploração da floresta, eles entram em decadência e apresentam queda na taxa de alfabetização, renda per capita, IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), alfabetização e expectativa de vida.
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Os autores chamam o padrão encontrado de boom and bust (algo como “ascensão e queda”). Eles dividem os municípios em sete categorias diferentes, desde aqueles que ainda têm cobertura florestal de mais de 90% até aqueles que possuem menos de 5% de floresta, e comparam seus indicadores sociais e econômicos.
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Os municípios nas duas pontas desta escala (muito devastados e pouco devastados) apresentam números semelhantes.
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Aqueles no meio do caminho, com média devastação, apresentam indicadores melhores.
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“Nossos resultados mostram que as pessoas em municípios que derrubaram suas florestas não estão melhores do que aquelas onde não (houve desmatamento)”, conclui o artigo.
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O propósito do estudo, como explica um dos autores, Carlos Souza Jr., do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) é demonstrar com dados que o desmatamento não traz desenvolvimento econômico e social.
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O trabalho demorou dois anos para ser concluído. Um dos principais motivos para este processo, aponta o cientista, é que a substituição da floresta por pecuária extensiva, por exemplo, diminui a oferta de empregos, empobrecendo a população. Segundo Souza, os recursos da floresta, como madeira, água e o estoque de carbono que a mata representa, são um capital natural.
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“O consumo desse capital natural gera riqueza. Se o consumo não for sustentável, a riqueza vai durar pouco tempo”, diz.
Fonte; http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=51327
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Os autores chamam o padrão encontrado de boom and bust (algo como “ascensão e queda”). Eles dividem os municípios em sete categorias diferentes, desde aqueles que ainda têm cobertura florestal de mais de 90% até aqueles que possuem menos de 5% de floresta, e comparam seus indicadores sociais e econômicos.
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Os municípios nas duas pontas desta escala (muito devastados e pouco devastados) apresentam números semelhantes.
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Aqueles no meio do caminho, com média devastação, apresentam indicadores melhores.
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“Nossos resultados mostram que as pessoas em municípios que derrubaram suas florestas não estão melhores do que aquelas onde não (houve desmatamento)”, conclui o artigo.
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O propósito do estudo, como explica um dos autores, Carlos Souza Jr., do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) é demonstrar com dados que o desmatamento não traz desenvolvimento econômico e social.
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O trabalho demorou dois anos para ser concluído. Um dos principais motivos para este processo, aponta o cientista, é que a substituição da floresta por pecuária extensiva, por exemplo, diminui a oferta de empregos, empobrecendo a população. Segundo Souza, os recursos da floresta, como madeira, água e o estoque de carbono que a mata representa, são um capital natural.
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“O consumo desse capital natural gera riqueza. Se o consumo não for sustentável, a riqueza vai durar pouco tempo”, diz.
Fonte; http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=51327
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